Capítulo Doze

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Sem correção...

* Pessoas, não sou grossa. Se alguém fala o que quer deve estar disposto a ouvir o que não precisava. E quanto a fala que muitos usam... O escritor precisa do leitor, respeito. Desde que o leitor consiga sustentar a vida do escritor. Eu trabalho, tenho família, e não vivo só de escrita. O que ganhamos aqui é só visualizações, não dá dinheiro. Então acho que respeito poderia vir anexado as leituras. Não gostou da história, para de ler. Eu não tenho como de um dia de ódio levar os dois para a cama sem construção de laços afetivos. Se alguém consegue, escreva a história de sua forma. Quanto a questão da demora em postar... Tive que me mudar, e estou fazendo processo seletivo para novo emprego. Além de ter família para se adaptar em outra cidade. Infelizmente as postagens serão só nos dias. Quanto a estória que estou repostando, é mais difícil que a principal, porque estou tentando corrigir alguns erros... Portanto, será quando der.


Marcus Muller

- Eu disse a você Marcus. – É. Ele havia dito. Desde que eu comecei essa terapia a contra gosto tenho escutado suas palavras dizendo que quando minha cabeça não estivesse mais querendo fazer meu corpo sofrer ele reagiria positivamente. – E pelo que vejo estamos começando a voltar à realidade.

- Aí que você se engana. Um beijo no rosto, por uma pessoa desconhecida é no mínimo constrangedor. – Ele gargalhou.

- Vamos por partes Marcus. Primeiro que ela não é uma pessoa desconhecida. Se não me engano essa mulher, como é mesmo o nome? – Antes que eu o respondesse se adiantou. – Alexandrina. Claro não tem como me esquecer, porque em todas as nossas sessões ouço esse nome.

- Mas isso irá acabar. Nesse jantar eu me despedirei dela. Desejando boa sorte na vida.

- É. O que irá acontecer daqui em diante só depende de você mesmo.

- O que está insinuando? Não irá acontecer nada porque ela é uma viúva ainda com várias lembranças do Marido, tem duas filhas para criar e com certeza não há a mínima possibilidade de acontecer algo entre nós. Tanto é que ela disse que a posso chamar de Alex, porque tenho sido um bom amigo.

- Entendo perfeitamente. – Mentiroso esse terapeuta. Claro que não entendia e pela forma com a qual me olhava estava duvidando de minhas palavras.

Conversamos por mais uns vinte minutos e depois eu saí do consultório prometendo voltar no início da semana para outra sessão. Mas como sempre ele sabia que era muito raro eu comparecer mais de duas vezes ao mês.

A mensagem do jantar me foi confirmada através de uma mensagem do Rick. Por que um sentimento estranho havia se instalado em meu coração. Talvez tivesse se passado por minha cabeça que o jantar fosse exclusivo a mim. Loucura pensar assim. Claro que o Rick estaria, era um jantar de agradecimento, e por mais que eu tenha feito algo, ele fazia muito mais por elas.

Minha noite de sexta foi ruim, mas nenhum pouco comparado com a noite de sábado que antecedeu o jantar.

Acordei no mínimo quatro vezes. Tive que ir ao banheiro em duas, e nas outras vezes somente explorei o celular em busca de algo que me fizesse voltar ao sono.

Havia uma reportagem da Lisa Zimmermann. Minha última namorada. Falava sobre o sucesso da moça e quanto ela ainda cresceria nesta nova geração de modelos.

- Boa sorte! – Desliguei o celular e virei-me para o outro lado da cama.

Fiquei algum tempo pensando em quantas perguntas eu teria que responder àquela criança. Talvez não tivesse sido uma boa ideia o jantar. Esqueci-me de que sempre haverá muitas pessoas e não sendo muito sociável isso me torna uma companhia desagradável. Em todos os casos, o Rick seria minha salvação. Poderia falar sobre trabalho, algo sei lá... Que me deixasse em zona de conforto. E perdido em meus planejamentos de quais assuntos conversaria, as possíveis resposta a dar a pequena curiosa eu acabei dormindo. Até mais que devia.

Intenso - A Paixão avassaladora de Marcus Muller.Onde histórias criam vida. Descubra agora