Capítulo Treze

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Sem Correção...

Capítulo Treze

Alex,

- Ele não podia ter feito isso. – Como ousava a me beijar e me deixar sem nenhuma ideia do que tenha sido aquilo?

Ainda sinto o gosto de seu beijo, mesmo já havendo se passado três... Três dias do ocorrido. Cheguei a sonhar que aquilo se repetia.

Meu Deus! O que o Bruno estaria pensando. Não... Eu não acredito nessas coisas de que ele está lá no céu meu olhando. Estou é me sentindo perturbada, por que... Porque o Marcus, Marcus Muller havia me beijado.

Gosto de vinho misturado ao café. E o que começou em um selinho, o qual eu até cheguei a pensar que fosse um acidente, segundos depois tenha se apoderado da minha boca de tal forma e massacrar meus lábios e me tirar o fôlego.

Ouvi bater à porta e por um breve momento torci para que fosse ele. Não... Eu não queria que ele viesse me beijar novamente, sou uma viúva, tenho duas filhas e tenho meu falecido marido para honrar a memória. Então eu não queria. Não queria ser beijada novamente.

Abri a porta e olhei no portão. A Deby sorriu! Graças a Deus, respirei aliviada.

- Então é aqui que veio se esconder? – Ela me abraçou assim que abri o portão para ela.

Nunca havia escondido nada da Deby, mas estava pela primeira vez insegura de contar algumas coisas a ela. Tipo... O beijo entre o Marcus e eu. Eu ainda estava de luto. Muitos não entenderiam isso. Eu mesma não entendo!

- Foi o primeiro lugar que me foi apresentado e eu gostei. Dormir em um hotel mais de duas noites com duas crianças não era minha opção.

- Amiga que felicidade por ver sua conquista. Pagou a vista? – Não devia mentir a ela, mas ocultar que o Marcus havia conseguido que eu desse uma entrada e pagar as prestações com o dinheiro que recebia das meninas havia sido sua sugestão. Assim que não gastaria o dinheiro todo de uma vez.

- Sim! – Odiava mentir, mas o dinheiro tinha que ficar sumido. E eu não pediria a ela que mentisse a minha família. Por enquanto, os únicos que sabiam que ainda tinha metade do dinheiro a minha disposição eram o Marcus e o Rick. – Acho que foi um bom investimento.

- Claro que fez.

A visita da Deby animou a Carol. Escola nova, casa nova, com dois banheiros. Desenhos novos para mostrar, além de uma cama do jeito que sempre sonhara.

- Amiga... Eu vim porque sabe que não esconderia nada de você. – A declaração dela me tocou fundo. Eu também não poderia mentir à ela, mas acabei não tendo coragem de falar. – Estou apaixonada.

- Sempre soube que era apaixonada pelo Luã. – Estranhei o fato de ela dizer que estava apaixonada. Sempre soubemos disso.

- Não querida. Não é o Luã. Ainda não posso te falar o nome porque, sei lá. – Estava de fato apaixonada, toda cheia de dengos. – Assim que der certo será a primeira, a saber.

Então o assunto se perdeu entre as notícias da minha família, as fofocas e intrigas sobre mim no bairro.

- Estão revoltados. E não quero ficar ao lado de ninguém, mas veja isso. – Apontou para a casa. – Está bem alojada. Não tem pena de sua mãe? Ela já está de idade não é Alex? Você nunca deixou de ampará-los.

Fui até a cozinha. Abri a geladeira e peguei um suco para servi-la.

- Não me julgue Deby. Eu fiz o que pude. – Sentei-me diante dela. Só de lembrar-me de minha família minha vontade de chorar.

Intenso - A Paixão avassaladora de Marcus Muller.Onde histórias criam vida. Descubra agora