Sem correção...
*Atrasou muito estou em Ubatuba... Descanso merecido.
Alex
- Shiiiii... Calma cãozinho. – Sabia que no momento em que erguesse a mão eu seria atacada por aquele "monstro" que o Marcus diria que é um cão.
A cena da Deby sendo atacada veio a minha mente. Imaginei aqueles dentes presos à perna da coitada. Eu não queria passar pela mesma experiência.
Fechei os olhos e ansiei que ela me deixasse em paz. Agora... A culpa seria do porteiro que me havia mandado entrar.
Do nada uma mão segurou-me pelos ombros.
- Não tenha medo. – O cachorro então deixou de rosnar e passou a emitir um grunhido semelhante a um filhote. – Sarita... – Sussurrou ao meu ouvido. – Sarita é o nome dela.
- Sarita. – Repeti debilmente.
- Ela não irá atacar você. É inteligente e deverá sentir meu cheiro em seu corpo.
Não tinha dito nada de mais para me deixar no estado em que me deixou. Não sabia mais o que havia vindo fazer ali. Ah sim... Conversar. O assunto... Voara de meus pensamentos.
Amparando meu corpo por trás com o seu, conduziu-me para dentro dando-nos passagem e também ao cão... Ou melhor... À Sarita que agora estava tão mansa que nem mesmo parecia a que havia me recepcionado.
As mãos do Marcus percorria a parte de cima da minha cintura e por um instante pensei que ele me permitiria conversar antes de... Tirar minha camiseta, e jogá-la ao chão. Depois desabotoou minha calça e me despiu, deixando-me totalmente nua.
- Marcus... E se alguém...
- Ninguém entrará sem minha permissão. – Mordeu minha orelha, sem me deixar virar.
Eu estava em desvantagem. Estava completamente vestido enquanto eu...
- Quero que se retrate por seu comportamento ontem. – Claro. Nem precisei olhar para trás para saber que ele me fuzilava com o olhar quando neguei sua oferta. Vir para a casa dele estava fora de cogitação.
- O que quer que eu faça? – O que eu estava dizendo? Que ele estava certo? Que eu devia ter vindo? Ou simplesmente era minha mente entrando no jogo que eu sabia que não teria como ter outro vencedor além dele.
- Quero que se sente. – Mostrou-me a poltrona no meio da sala ao lado de um jardim de inverno. Relutei um instante, mas depois segui até lá e sentei-me.
Ele, ainda vestido, veio em minha direção e quando pensei que ficaria nu e me amaria me mandou fazer algo, jamais imaginado por mim.
- Agora... Toque-se! Eu quero ver!
- O que?
- Eu quero ver você se tocando... Quero assistir.
- Só pode estar brincando. Pensei que fosse fazer amor comigo. – Tentei me levantar. Ele me deteve.
- E farei... Quando você implorar por isso.
Mesmo sem entender e morta de vergonha deixei que ele me empurrasse de volta a poltrona e levasse meus dedos até minha entrada.
Nem mesmo durante o luto eu tinha feito aquilo. Nem mesmo depois do luto quando pensei nele eu tinha...
Muito timidamente comecei a tocar-me.
- Olha para mim. Não quero que pense em mais nada a não ser em mim. Seus dedos estão fazendo o que os meus fariam. E você pode sentir-me tocando você... Se não com o corpo... Com minha mente.
Um calor apossou-se do meu corpo e eu comecei a morder meus lábios. E enquanto ele falava eu sentia todas as sensações que ele dizia que eu estava sentindo.
Meu corpo começou a contorcer-se diante dele, que não esboçava nenhuma reação.
- Marcus... - Clamei que ele viesse em meu socorro, mais não veio até que viu que eu não aguentaria mais.
- Chega. – Agora quem não queria parar era eu. Queria chegar ao ápice, quando o Marcus segurou minha mão e me colocou de joelhos sobre a poltrona com as pernas abertas. Droga... Eu quase havia terminado e ele me impediu de sentir o orgasmo tão esperado.
Senti seu corpo forte atrás de mim, mas continuava vestido. Passeou suas mãos pelas minhas costas e nadegas. Depois moldando seu corpo ao meu esmagando meus seios com uma das mãos e massageando meu clitóris com a outra. Ah... Meu corpo arfava como uma cadela no cio. Nem mesmo eu me reconhecia. Até que ele adentrou minha intimidade sem nenhum remorso.
- Me fala do que gosta. De como quer que eu te devore, porque se não disser, eu juro que farei do meu jeito.
- Faz do seu jeito! – Cuspi as palavras sem pensar.
E ele fez! Seu membro empurrava as paredes da minha intimidade, abrindo espaço e me deixando sem fôlego. Enquanto seu corpo batia contra minha bunda.
- Gosto de ver sua bunda esperando que eu lhe penetre, assim... Por trás. Gosto de ouvir seus gemidos penetrando meus ouvidos. Isso me excita. Percebe o quanto estou excitado?
- Sim!
- Gosto de ver seus seios balançando ansiosos por serem sugados pela minha boca.
- Hum...
- Você é quente... Muito quente e eu queria meter mais fundo. Meter em você todinha.
- Argrrrr! – Era como se ele quisesse virar-me do avesso. Agarrei-me com toda força a beirada da poltrona e deixei que ele fizesse do seu jeito.
Antes que eu terminasse... Ele me frustrou novamente, me virando e enfiando seus dedos dentro de mim.
- Diga o quanto me quer. – Os céus me protegessem, mas eu o queria muito. – Se não disser eu vou parar.
- Muito! – Desesperei-me.
- Muito quanto?
- Mais que eu mesma desejaria querer. – Seus dedos brincavam dentro de mim gostosamente. Era como se quisesse enfiar toda a mão ali dentro, a dor era alucinante.
Ouvindo minha declaração ele me puxou da poltrona e sentou-se. Puxou-me para seu colo e fez com que eu de frente para ele, engolisse todo seu membro até ouvi-lo gemer e jogar a cabeça para trás.
- Preciso de você. Seja minha! – O pedido dele tinha tanta verdade que não resisti. Agarrei seus cabelos e mordi sua boca. – Não lute contra o que existe entre nós.
- Não... Não irei resistir.
- Então goza com vontade... Sou seu.
E foi. Ele foi meu... Eu fui sua. Com todos os nossos desejos e toda nossa ansiedade. Gozei como há muito não fazia.
- Marcus...
- Alex!
Quando terminamos, deu-me um sentimento que estávamos sendo observados, mas permanecia agarrada à ele. Senti um ar quente próximo ao meu corpo.
- Sarita... - Esperou que a cadela se afastasse e beijou-me novamente .
- Marcus... Precisamos conversar.
- Não... Eu preciso comer você mais uma vez. Não haverá conversa... Não hoje. Só eu dentro de você.