Capítulo dezasseis

84 9 0
                                    


      Alessandra narrando:

Aquele olhar do Robert dizia tanta coisa, mas não consegui decifrar. Chamei o Rodrigo, porque ele está a ser uma Ótima companhia para mim, e talvez eu tente gostar dele, do mesmo Jeito que ele gosta de mim, até porque várias vezes ele tentou beijar-me. Mas eu desviei, sempre. Agora chega, ele pode e deve. Tenho tanta vergonha.

Sento ao lado dele, no jardim.

–O que queres falar comigo? –perguntou, eu não sei porque, que o chamei, não tenho nada para falar com ele, sou mesmo uma bobinha.

–Não sei? –já imaginam a minha vergonha. Ele levantou as sobrancelhas. –Desculpa, Eu sou uma boba. –tapo o rosto, na tentativa de me esconder.

–Não és, Alessandra. Você é uma menina lindíssima. –segurou na minha mão. Já disse que ele é fofo?

–Obrigada! –respondo envergonhada. –Eu gosto da tua companhia. –ele olhou surpreso para mim, sorri.

–Eu amo a sua companhia. –lá estou eu, envergonhada, outra vez. Só o Rodrigo, para fazer isso. O sinal tocou, felizmente. Eu gosto de ficar com o Rodrigo, mas eu não sabia o que dizer naquele momento, de vergonha.

–Melhor nós ir para aula.

Despedi-me do Rodrigo, ele beijou a minha bochecha, com muito carinho. Confesso que gostei. Aula de história, uma das minhas prediletas. Prestei bastante atenção.

***

      –Beijo, até amanhã. –Rodrigo beija a minha bochecha.

       –Beijo. –aceno timidamente para ele.

Fico parada na entrada da escola.

       –Olá, Alessandra! –Vivianeh a amiga de Deborah diz.

       –Oi. –respondo, sorrindo. Ela é linda, parece uma deusa, perto dela sou um monstro.

        –O que você acha do Rodrigo?

        –Ele é um ótimo amigo, e companheiro.

        –Haha. –forçou o riso. –Tenho a certeza que ele, é isso tudo que você disse. Beijos querida. –olhou para mim da cabeça aos pés, e saiu. Não entendi nada.

Volto para casa, com o motorista. Assim que chego, tomo um banho rápido, enrolo-me na toalha, caminho até ao meu closet, escolho uma roupa, simples.

      –Olá irmã! –Deborah entrou no meu quarto. –Eu vi, você conversando com a Vivianeh, ela te disse alguma coisa de mal?

      –Não. Ela não disse nada, de mal. –respondo, e caminho até ao meu livreiro. Deborah, posso fazer uma pergunta? –ela faz que sim com a cabeça. –Você sente falta do pai? –pergunto, e vejo seu rosto, mudar para triste.

       –Muita. Ele só trabalha, e quase nunca tem tempo para nós. –aperto sua mão.

      –Eu também sinto muita. Eu lembro perfeitamente, quando éramos uma família feliz, Com a nossa mãe. –lágrimas descem dos meus olhos, Deborah aperta a minha mão.  

Amor impossível ( Revisada e concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora