Amor impossível ( Revisada e concluída)

Capítulo um

Como já sabem, chamo-me Alessandra, tenho 17 anos. A minha família era muito feliz, até a morte de minha mãe, eu tinha 5 anos, mas eu já entendia o que acontecia. Quando ela morreu, meu pai se fechou para o mundo, começou a trabalhar dia e noite, sempre chegava tarde em casa, e às vezes bêbado. Tenho uma irmã, ela chama-se Deborah, ela é tudo para mim. Quando éramos pequenas, éramos inseparáveis, ajudávamos uma á outra. Quando eu fiz 15 anos me apaixonei por um lindo menino, ROBERT! Mas ele preferiu a minha irmã. Então eu decide me afastar, e deixar o caminho livre para ela. A minha irmã é um ano, mas velha do que eu. Eu sou mais parecida com a minha mamãe, ela tinha o mesmo cabelo que eu, a mesma cor, a mesma cor dos olhos, o mesmo jeito, dócil, tímida, e simpática.

Minha irmã é mais parecida com meu pai, a cor dos olhos, cabelo, quase a mesma altura.

Tem vezes, que eu queria ser á minha irmã. Ela é linda, muito linda, alta. Todos rapazes sempre preferiam ela, eu sempre fiquei para trás.

Meu telefone faz um barulhinho, é uma mensagem da minha melhor amiga. Somos amigas, desde os meus 14 anos.

  " Amanhã primeiro dia de aulas, que seca. "

Ela odeia escola. Eu sempre gostei de estudar, na escola sempre fui conhecida como a nerd.

" Finalmente, não via a hora de estudar. " respondo e guardo meu telefone na cabeceira do meu quarto.

Desço as escadas, A minha casa é grande, meu pai sempre quis ter uma casa dessa, e ele trabalhou para isso. Sirvo um copo de leite para mim. Caminho até ao escritório do meu pai. Meu pai, trabalha dia e noite, nunca consigo ficar com ele, tem vezes que ficamos semanas, sem nos falarmos. Isso me deixa muito triste.

       –Filha, tudo bem? –disse, fechando o computador.
       –Tudo sim, pai e você?
       –Estou bem, minha Alessandra. –mentiu, ele sempre fala que está bem, por enquanto que não está. Meu pai, está com olheiras, de tanto trabalhar.
     –Para de mentir, pai. –respondo indignada, meu pai levanta e beija a minha testa.
    –Filha, eu estou bem. Só preciso, descansar agora. –disse com ar de cansaço.
     –Tá bem, pai. Boa noite, te amo.
     –Eu também te amo, e dorme bem, filha. –disse e saiu apressado. Sinto tanta falta da minha mãe, se ela estivesse aqui, o meu pai não ia trabalhar tanto.
                                          ***
Acordo com o barulho do despertador. Caminho até ao banheiro, e tomo um banho refrescante, escovo os dentes. Escolho uma roupa bem simples. Eu gosto de ir simples na escola. Desço até a sala de jantar. Todos já estavam na mesa, me esperando.

         –Bom dia, Alessandra. –minha madrasta diz, com um sorriso.

Depois da morte da minha mãe, Meu pai não queria ter um relacionamento. Mas depois ele conheceu a Morgana, eles começaram a sair juntos, ela era super simpática com a gente. Depois meu pai decidiu morar com ela. Nos primeiros dias, ela era super amorosa, mas depois começou a maltratar-me, a olhar feio para mim, sempre preferiu a minha irmã. Eu pensei que, quando ela entrou na nossa vida, ela seria minha segunda mãe, mas já vi que não, e nunca será assim.

       –Bom, dia. –respondo educada, ela pode tratar-me mal, mas eu sempre vou ser respeitosa, e educada.
       –Eu preciso ir trabalhar. –Meu pai disse, se levantado e saindo.
        –Bom, dia mãe. –Minha irmã, Deborah, disse. Não sei, como ela chama a Morgana de mãe. Eu não consigo, porque eu amo muito a minha mãe verdadeira. –Para você, também Alessandra. –disse arrogante.

Desde que a minha irmã começou a namorar com o Robert, ela se afastou de mim, e começou a responder-me mal. Eu fico triste com isso, ela é minha irmã, eu não aguentaria á perder, como perdi a minha mãe.
       –Hoje eu vou às compras, tem um vestido, que tu vais amar, Deborah. –Morgana disse. A Morgana não trabalha, ela só sabe gastar dinheiro, em roupas, jóias, anéis, ela e a Deborah.
                                               ***
        –Amiga!! Sua cacheada, linda. –Camilla, gritou.
        –Amiga, que saudades, sua fofa. –corro até ela, e dou um abraço forte, nela.
        –Me conta, como foram as férias? –disse, puxando o meu braço, e pegando na minha mão.

Camilla, nas férias sempre viaja, para á casa dos seus avós. Ela diz que lá, é horrível, a avô dela, sempre lhe acordava cedo, para ajudar a cuidar das galinhas, e tal.

Depois de um tempo conversando com a Camilla, o sinal toca e todos se dirigem até suas salas. Para minha felicidade, hoje é aula de matemática e a professora mandou um exercício que valia nota, acho que eu me saí bem.

Eu não sei porque, mas estou pensando no Robert, eu não o vejo, desde que tinha 15 anos. Sinto tanta saudade dele, eu soube pela minha irmã que ele viajou nas férias, mas logo logo vai voltar. Estou ansiosa para lhe ver, Eu continuou apaixonada por ele, Mas eu vou me afastar, Ele também não gosta mesmo de mim, nunca vai gostar.