Amor impossível ( Revisada e concluída)

Capítulo quatro

–O tempo passa rápido, você está linda, Alessandra. –Robert disse, me admirando. Deborah é que não gostou muito. Confesso que estou feliz, porque o Robert me elogiou, ele disse que estou linda. Lembrei das palavras da Camilla " lembra, ele é namorado da tua irmã" ela tem razão.
–Obrigada, Robert. –respondo com um sorriso tímido.
–Amor, vem. –Deborah o chamou, ele caminhou até ela, e pegou nas suas mãos, eles fazem um casal lindo. –Esse é meu pai, e está minha mãe

Eles se apresentaram, mas eu não prestei atenção. Só penso nas palavras de Camilla, e no Robert. Preciso esquecer ele, nem que isso goste a minha vida, ou sei lá o que.

–Senhora, o jantar está na mesa. –Glória, a empregada disse, todos levantamos e caminhamos até a sala de jantar.

O jantar estava delicioso, Morgana falava sem parar, meu pai interagia, isso me deixou animada, ele sorria algumas vezes, ele parece feliz. Deborah não largava o Robert, um segundo. Isso deixou-me triste.

–Com licença. –digo. –Eu vou para o meu quarto estou com muito sono. –minto, não quero ficar nem mais um segundo nessa mesa. Eu não sou obrigada a ver a Deborah de romancinho com o Robert, sim, eu estou com ciúmes. Caminho até ao meu quarto, decido enviar uma mensagem á minha amiga.

" Foi, horrível, Camilla. - envio, com lágrimas nos olhos. Camilla responde rapidamente.

" Ah, amiga. Me conta Oq aconteceu? -conto tudo, para a Camilla, o meu ciúmes, a parte que o Robert beijou as minhas mãos, e elogiou-me. " Eu acho a tua irmã muito ciumenta, e chata. O namorado precisa respirar.

" Amanhã falamos na escola, eu menti ao meu pai que tinha sono. Bjssss camy.

" sonha comigo, tá. Bjsss Alessandra.

Guardo o meu telefone, e deito na minha cama, tento dormir, mas sempre vem na minha memória, ele me elogiando. " O tempo passa rápido demais, você está linda, Alessandra"
***
       
                         Deborah narrando:

A minha irmã é uma falsa, e abusada. Quando o Robert, elogiou ela meu coração ferveu de raiva, só faltou eu saltar em cima dela, e lhe dar vários tapas.

Calma Deborah, só deve ser um elogio, duvido que algum dia o Robert, goste dela.

       –Filha, está tudo bem? –Meu pai pergunta, e entra no meu quarto.
      –Está, sim pai. –respondo e o abraço forte.
      –Precisas de alguma coisa? –perguntou.
      –Não, pai. Não fica preocupado. –digo, ele sorri.
      –Eu vou descansar, amanhã falamos meu amor. -deu um beijo na minha testa e saiu.

Preciso fazer alguma coisa para Alessandra não ficar com o meu namorado, aquela feiura em pessoa.

***
–Hey, vivianeh. –atiro um papel no seu cabelo, ela em seguida olha para mim.
–O que foi, Deborah? –pergunta irritada.
–Preciso de falar com você. –sussurro.
–Agora não posso, estou prestando atenção na aula. –disse virando para frente, puxo seu cabelo.
–Todos sabemos que você é burra Vivianeh, não podemos fazer nada. –falo alto demais, e vários alunos riem, sorte que o professor não deu conta.

Vivianeh é muito burra, não só na escola, como em casa e também nos relacionamentos. Ela namorava com o Rodrigo, o melhor amigo do Robert, mas todos sabem que ele namora todas. Mas vivianeh como é burra, ficou com ele na mesma.
E na escola ela sempre tira notas horríveis, eu me supero, mas eu sou mais inteligente que ela, e bem mais linda

***
–Deborah, você não podia falar aquilo noutra hora, foi bem à frente do Rodrigo, obrigadinha amiga. –Vivianeh, diz irritada.
–Todos sabemos que ele não gosta de você, você é só um passatempo dele. –respondo com sinceridade, Vivianeh me olha triste. –Não fica triste, Vivianeh, eu só gosto de falar a verdade.
–As vezes a verdade, dói. –ela baixa a cabeça, e limpa as lágrimas que caiam dos seus olhos.
–Desculpa Vivianeh mas você tem de saber a verdade, e essa é a verdade. –digo, e abraço ela.

Apesar das burrices dela, e dos choros. Ela sempre foi, minha melhor amiga. Que sabe de todos meus segredos, e que me apoia em tudo.

–Agora se acalma, Vivianeh. Você merece algo melhor. –digo fazendo carinho no seu cabelo longo.

Alessandra narrando:

Por enquanto nada do Robert assim está melhor. Deixo Camilla no pátio e caminho até á biblioteca.

Gosto deste local traz-me paz, muita paz no coração. Procuro o meu livro favorito, sento numa mesa, Não sei porque mas meus pensamentos, voam até ao Robert, Robert.

–Não sabia que gostavas de ler. –alguém sussurra no meu ouvido, me fazendo se assustar. –Desculpa, não queria assustar você. –olho para ele, é o Robert, ele sorri. Não acredito é o Robert.