Kai

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A primeira coisa que fiz ao chegar ao trabalho foi procurar por Chanyeol. Não me esqueci da piscada para a assistente, vendo-a corar. Eu me divertia diariamente com ela, pobrezinha.

Encontrei o Park conversando com JongDae e MinSeok.

"Chanyeol" Eu chamei parando na porta. "Preciso que troque um número de telefone para mim e o proteja contra rastreamento."

"Bom dia para você também, Jongin." Ele falou.

Os outros dois também me cumprimentaram.

"Por que você não me ligou, Kai?" Eles ouviram uma voz no corredor e sorriram antes mesmo de o ver.

"Não sabia que você iria voltar tão cedo." Respondi sorrindo. "Eles te expulsaram da narcóticos?"

Sorri para o meu melhor amigo, Sehun. Ele tinha sido transferido para a divisão de narcóticos e pelo que eu ouvira, não tinha gostado muito.

"Seu irmão é um pé no saco, cara." Ele respondeu.

"Eu bem que te avisei." Eu falei e o abracei. Ele me deu um soco antes, mas correspondeu ao abraço de bom grado. "Que bom que voltou."

"É. Me disseram que você está em um caso que não consegue resolver. Por isso eu vim te ajudar."

"Você?" Perguntei debochado. "Você vai me ajudar?"

"Pois é." Ele concordou com a cabeça, ignorando meu tom debochado.

Chanyeol digitava freneticamente no computador e se virou para mim.

"O número. Fala aí." Ele perguntou.

"02 746-2835 . E quero que ele tenha uma segurança de nível quatro."

Esse nível de segurança seria impossível de rastrear a não ser que fosse por algum chefe grandão do FBI ou da CIA ou talvez por um membro da máfia. Queria ver o babaca tentar rastreá-lo

"Tudo isso?" Chanyeol perguntou surpreso.

"O que está acontecendo?" Sehun perguntou aos outros dois.

"Jongin quer que o Chanyeol troque um número de telefone e coloque em nível de segurança nível quatro." MinSeok respondeu.

"Quem é Do KyungSoo?" Chanyeol perguntou olhando o nome no computador.

"Mais um caso?" Sehun perguntou cruzando os braços sobre o peito.

"Ele não faria tudo isso por qualquer um." JongDae falou e eu não pude contestar.

Pensei se deveria dizer a verdade ou a mentira. Eu me sentia responsável pelo Park babaca porque tinha sido eu a apresentá-lo para KyungSoo. Mesmo eu não sabendo que ele era perturbado, a culpa tinha sido minha. Deveria ter procurado melhor.

Olhei para os meus amigos. Chanyeol era um gênio. Duas palavras minhas e ele entenderia tudo. Também tinha certeza de que ele não falaria nada. JongDae também não falaria nada. Ele tinha aquele jeito meio psicótico que o tornava um dos melhores policiais ali. E ele gostava de usar capuz e às vezes parecia mais o bandido do que o mocinho. Mas ele era confiável. Isso eu sabia.

Só não podia dizer o mesmo de MinSeok e Sehun. Não que os dois não fossem confiáveis, mas eles eram bem capazes de transformar a minha história em uma piada. Fui salvo de decidir quando meu pai subitamente apareceu no corredor acompanhado do meu chefe, Lee SungHwan.

Nós nos levantamos assim que eles entraram. Meu chefe perguntou o que estávamos fazendo e Chanyeol teve que lhe contar sobre o número. Ele fez então a mesma pergunta que o Park.

O VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora