The Killer/ EM CORREÇÃO/

Seventh floor

(Beatriz)

Acordo suando frio, dou um grito mas o abafo em seguida. Meu peito sobe e desce, sobe e desce sem parar.

A noite passada é recordada, eu me levanto da cama e corro até o banheiro. Não há nada ou ninguém aqui. Suspiro fundo.

-Um sonho. -levo a mão na cabeça e sorrio.

Já estou pronta para mais um dia de trabalho. Na verdade, não pronta, e sim lutando. Solto meus cabelos e me olho para o espelho mais uma vez. Saio do meu quarto então.

-Bom dia, doutora. -Paul me saúda.

-Bom dia, Paul. E eu já disse para me chamar de Bia. -dou risada.

-Como quiser, Bia. -ele sorri.

-Te vejo no almoço? -continuo andando.

-Claro, nos vemos lá. -enfim passo por ele.

Continuo andando até encontrar minha irmã.

-Nossa! Você está bonita, o que aconteceu?

-Só acordei um pouco mais disposta e...quero conquistar a confiança de Will. -sussurro no seu ouvido. Ela sorri negando.

-Você é terrível. Te vejo no almoço. -ela bate na minha bunda e continua seu caminho. Dou risada e nego, não será fácil, mas é preciso para que o nosso plano dê certo.

Eu farei de tudo para sair desse lugar junto de minhas irmã e meus amigos.

Taylor para na minha frente e me abraça.

-Bom dia, senhorita Colis. -ela sorri, faço o mesmo.

-Bom dia, senhorita Swift. -aceno.

-Então, pronta para o começo? -ela segura minhas mãos.

-Preparada. -rimos.

-Ótimo, te vejo no almoço. -e por fim entro na minha sala.

Onde o primeiro paciente já se encontra sentado a minha espera.

-Bom dia, Jimmy. Desculpe-me pelo atraso. -sento-me em sua frente.

-Bom dia, doutora. -ele diz baixo. Viro um pouco a cabeça, enrugo a testa e coloca sua pasta sobre a mesa.

-Como se sente hoje?

-Cansado, eu estou muito cansado. -ele me olha. Seus olhos estão vermelhos e suas olheiras tão fundas que estão roxeadas. Posso ver dor em seus olhos, angústia e medo.

-O que te levou a todo esse cansaço? -cruzo os dedos.

-Depois daquele dia.

-Qual dia, Jimmy? -quero saber se ele se recorda mesmo do acontecido.

-O dia em que os demônios estavam em minha mente.

-Então você acredita em demônios?

-Eu nunca fui muito religioso...até aquele dia.

-Me diga exatamente o que você viu. É possível? -suas mãos batem freneticamente na mesa.

-Sim. -ele responde. Então o espero me contar.

Pego papel e caneta.

-Quando quiser. -dou seu tempo.

-Eram muitos, muitos deles.

-Quantos mais ou menos?

-Mais de vinte. -assinto e ele continua a falar.