You're pretty fucking dope!

Capítulo 15 - New girl

Oi oi oi gente, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Creio eu que a atualização do último capítulo não chegou pra ninguém, certo? Se isso aconteceu, não se assustem, o wattpad privou o capítulo - ou algo do tipo - e não mandariam o aviso mesmo, mas se vocês entrassem na história, veriam o capítulo lá então caso não tenham lido o capítulo 14 - Fogo latino, voltem e leiam porque tá bem bacana.

Como eu já tinha avisado esse é o último capítulo pronto que tenho, mas já estou trabalhando no próximo e não acho que vá demorar tanto... Enfim, se demorar, vocês já sabem o motivo!

Espero que gostem do capítulo, tá levinho mas achei bacaninha. Erros ortográficos corrijo depois!

– Se você não fuma mais, por que tem um maço de cigarros na sua bolsa? – Pergunto e, rapidamente, Camila se levanta.

– Eu nunca disse que não fumava mais! – Ela tira sua bolsa de minha mão e a joga em cima do puff novamente – Volta pra cama, por favor, não vamos discutir sobre isso.

– Discutir? Claro que não. – Sou levada pelo charme de Camila de volta a cama. Deito-me e a observo deitar em meu peito, com o rosto na curva de meu pescoço, completamente encolhida, como se escondesse do mundo – Por que não me contou que ainda fumava?

– Não achei que fosse algo importante... Enfim, eu ainda fumo. – Ela diz, baixinho, parecia estar com vergonha de si mesma – Eu diminuí bastante o ritmo... Juro que não fumo mais que um maço por mês! Não fica com raiva, Lolo, por favor.

– Não estou com raiva. – Aperto-a contra meu corpo. Eu só quero proteger Camila, só isso – Tem mais alguma coisa que devo saber?

– Existe uma coisa que quero te contar desde o dia que eu descobri, mas não conversávamos na época. – Ela puxa o ar para os seus pulmões e o solta da forma mais violenta possível, então Camila se apoia em seu cotovelo e encara meus olhos – Minha mãe tinha um caso com o diretor... Tipo, como ela pôde fazer isso, sabe? Eu juro que tentei não ter raiva dela e funcionou por um tempo, mas depois eu tive um ódio tão imenso... Meu pai a amava tanto e ela fez isso com ele, eu simplesmente não consigo acreditar que todo aquele romantismo era mentira, que... Espera! Por que não está dizendo nada?

– Eu já sabia, Camz. – Digo, num fio de voz, com vergonha e medo de Camila me odiar por isso.

– Como assim sabia? – Ela se senta rapidamente na cama e me encara incrédula, era exatamente esse olhar que eu estava evitando – Quer dizer, você descobriu depois que paramos de conversar, certo?

– Não... Eu sinto muito mesmo! – Tento tocá-la, mas ela se esquiva, se levantando e indo até sua bolsa. Camila retira um cigarro do maço e o coloca na boca, então ela o acende e começa a tragar o cigarro como se aquilo fosse a melhorar – Eu tinha 14 anos, era imatura, você estava tão feliz que seus pais finalmente tinham saído daquela crise, eu não quis estragar.

– Cala a boca, Lauren. – Ela caminha até a janela e a abre, então da mais uma tragada e segura a fumaça o máximo que consegue, até finalmente soltá-la ao ar livre – Eu realmente não acredito que você não me contou e ainda quer cobrar coisas de mim.

– O quê? Não tem nada a ver nosso relacionamento com o dos seus pais, eu apenas quero que você, verdadeiramente, me dê uma chance e não surte toda manhã por estar comigo. – Digo e observo o olhar desaprovado de Camila em minha direção – Camz, eu realmente sinto muito, mas ela trair seu pai não apaga o que ela sentia por você, o que ela fez por você.