Capítulo 11 - Five minutes of courage

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OI OI OI OI OI OI OI LINDOS E LINDAS DO BRASIL, como é que vocês estão? Espero que estejam bem!

Eu acredito que eu não tenha recados pra hoje, mas se eu tiver passo na próxima atualização porque não to lembrando agora. Enfim, só queria poder ver a cara de vocês ao ler esse capítulo que podemos considerá-lo como um tombo levinho, então vamos lá... Espero que gostem, erros ortográficos corrijo depois!

Música de hoje: unsteady – X Ambassadors ><




Point of view – Lauren Jauregui

– Aquela é Camila? – Vero pergunta ao finalizar seu drink e, automaticamente, eu olho na mesma direção em que ela olhava – Ela tá muito louca!

– Aquele moleque... – Ameaço ir até o jovem que roçava em Camila e se aproveitava da insanidade dela. Ele tinha cerca de 1m70cm, cabelos negros, pele branca e olhos castanhos escuros. O conhecia da escola, pois ele era amigo de Caleb, o capitão do time de futebol americano – Ele está se aproveitando dela! Tenho que fazer algo!

– Ela não te quer perto dela e também não parece estar sendo forçada a nada. – Vero, como sempre, me mostra a triste realidade em que eu estava vivendo – A menos que você vá lá para se declarar, eu não irei te deixar sair daqui!

– Tudo bem, eu entendi. – Solto meu braço de Vero e volto a beber minha vodka com energético. Aquela cena era, no mínimo, constrangedora.

[...]

– Já passou da hora de você se declarar... É a sua garota, Lauren, a sua garota! – Vero diz enquanto aponta o dedo sobre meu peito – Crie coragem e vá lá conquistar a TUA garota!

– Tem razão, Vero! – Graças às palavras encorajadoras e o nível alto de álcool em meu corpo, crio coragem e saio à procura de Camila para me declarar. Ela precisa saber o que eu sinto, precisa saber que eu estou aqui, precisa saber o quão linda ela é e o quão apaixonada por ela eu sou e sempre fui – Você viu Camila? Você viu Camila?

Saio perguntando a todos até que um finalmente me conta que ela estava no quarto de Normani. Subo, entusiasmada e preparada, para o segundo andar e caminho até o quarto. A porta estava entreaberta e eu já estava pronta para entrar quando ouvi a risada gostosa de Camila ecoar pelo ambiente. Com muita cautela, abro um pouco mais a porta e espio o motivo das risadas de minha amada. Camila estava prensada contra a parede lateral e seu vestido preto estava levantado até o alto da cintura. O garoto em sua frente estava sem camisa e com sua calça abaixada. Num movimento rápido, ele a levanta e a prensa ainda mais contra a parede. Não consigo ver direito o que ele fazia, mas julgando pelo gemido estendido de Camila e suas unhas cravadas nas costas do rapaz, eu sabia bem o que estava acontecendo ali.

– Você é tão gostosa! – Ele diz, com a voz um pouco abafada. Sua velocidade aumentava cada vez mais e a fazia gemer. Já com aquelas estúpidas lágrimas escorrendo pelo meu rosto e parando em minha boca me fazendo sentir o gosto amargo da minha própria dor, corro para fora daquele lugar e sem despedir de ninguém, vou embora e deixo as meninas preocupadas.

Como Camila pôde fazer aquilo? Se entregar para um desconhecido dessa forma? Isso era realmente necessário? E essa dor em meu peito, ia durar até quando? Sinto-me uma idiota por ter pensado que ela me aceitaria, que iríamos nos acertar e voltar a ser felizes juntas. Já se passou um ano, ela não me quer e, talvez, nunca realmente quis minha presença. Ela só precisava de alguém para que não ficasse sozinha e, agora, ela tinha a atenção de todos, não precisava mais da atenção da idiota aqui que alimenta um amor por ela desde que a encontrou, pela primeira vez, na fila de um maldito supermercado. Ela não precisa de mim, mas eu... Eu sou, completamente e estupidamente, dependente do amor de Camila e nunca mais serei plenamente feliz, não sem ela!

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