Maldito Cupido

2º Fase - Capítulo 44

Olá meninas, vou postar primeiro depois respondo os comentários. Podem continuar a comentar a vontade, sou lenta para responder, mas respondo, tenho até orgulho de dizer isso kkkkk

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Amélia nem bem passou pelos portões da fabrica e todos os funcionários não falavam de outra coisa, a matriarca, a fundadora da empresa estava presente e por isso poderiam esperar de tudo ainda mais por não haver nenhuma reunião para os acionistas da empresa.

Raul: Quem? – questionou surpreso á secretária que passava o recado.

Secretária: A senhora Amélia, ela esta na sala de reuniões o esperando – disparou se encolhendo, Raul não era o tipo de chefe que sabia separar que os funcionários não tinham culpa de seus problemas.

Raul: Tudo bem, já estou indo – dispensou a secretária que saiu o mais rápido que pode. – O que essa velha que? – se irritou ao deixar suas coisas para atender Amélia.

A senhora estava muito a vontade na grande sala de reuniões. Para uma senhora com aquela idade, Amélia estava muito atenta a tudo, em seu conjunto de saia, terninho e saltos altos caminhava marcando o chão de porcelanato importado.

Raul: Amélia – sorriu fingido – Eu não sabia que estaria na empresa hoje – considerou se acomodando em uma das cadeiras.

Amélia: Não sabia que precisava avisar quando vinha a minha própria empresa – considerou se acomodando a frente dele, Raul fez menção de falar, Mas Amélia o parou apenas com o olhar – Vamos ao que interessa, não vim aqui para lhe informar de algo.... vim aqui para que você me informe que zona pensa que fará na minha empresa – dispensou sem receios, olhando olho no olho.

Raul: Sua empresa? – sorriu – Amélia por favor, a empresa tem muitos acionistas, muitos donos – disparou senhor de si.

Amélia: Nitrato não, Nitrato nunca se quer teve um acionista, ela tem metade da sua empresa, um terço das outras tantas, devo dizer quem é a empresa chefe? – Raul fechou a cara – Não irá abrir capital sobre o grupo – disparou como uma ordem – Se quer afundar a empresa, acho melhor retirar a sua empresa do grupo – considerou o encarando, não havia medo ou receio, era uma senhora direta, dona de si.

Raul: Amélia você não me quer como inimigo, não fale comigo como fala como um dos seus netos – considerou ficando de pé, irritado com tudo. Amélia gargalhou, Raul a encarou frio, calculando o que poderia fazer com aquela velha maldita.

Amélia: Ameaças? Sabe que não seria você se eu não escutasse algo desse nível – sorriu levando as mãos a apoiar a cabeça – Vamos conversar no seu nível então... talvez você queira me trancar em um quarto de uma casa abandonada, talvez queira me bater até morrer ou quem sabe sequestrar um dos meus netos para me parar – Raul apertou os olhos contra ela – Mas talvez eu consiga achar algumas coisas que tire sua liberdade, talvez eu posso revidar usando os seus, claro se eu perceber que você se importa com um deles, talvez a Carmem – considerou deixando a cadeira e passeando pela sala – E então iremos testar forças? – questionou com um sorriso presunçoso nos lábios.

Raul: Eu nunca faria mal a uma mosca – considerou se fazendo de assustado.

Amélia: Moscas não, mas pessoas.... já não tenho duvidas que sim, não tenho tanto que consegui achar um certo endereço onde você costuma visitar bastante, as vezes me pergunto se devo me meter nisso, mas como você não tem nada contra minha família e minha empresa, não tenho o porque – disparou cínica e Raul não sabia se ela blefava ou não, resolveu se manter calado, pela primeira vez sentia que algo poderia dar errado, alguém tinha algo a usar contra ele. – Vamos a negociação – apontou a cadeira onde ele se jogou pensativo, tentava uma saída. – Você não vai abrir capital da empresa, vai parar de desviar dinheiro para seus vícios com drogas e prostitutas e eu.... bem eu vou pensar se mantenho as coisas como estão, não darei minha palavra porque a pouco escutei algumas coisas a respeito de uma pessoa presa em um relacionamento que não deveria – Raul a encarou imaginando que talvez Carmem não o quisesse mais, Raul era como Danna, as coisas deveriam ser até eles dizerem que acabou e para ele não havia acabado.