2º Fase - Capítulo 39

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Já começava a anoitecer quando os seis resolveram voltar para casa.

Malu: Pai, eu poderia dormir na casa da Júlia outra vez?– pediu baixinho, mas o suficiente para Anahí escutar, aquilo era doido, saber que sua casa era uma válvula de escape para aquela criança.

Poncho: Filha hoje se quiser você pode ficar na casa da sua avó, mas não vamos abusar – piscou para a filha que mesmo contrariada assentiu.

Anahí: Ela não abusa, ela nunca atrapalha, abusa ou algo do gênero, então arrume outra desculpa – Malu sorriu ao escutar e Poncho apertou os olhos para Anahí. Ela poderia se manter calada, poderia deixar um pai tomar decisões sensatas, porque sem duvidas aquela era uma decisão sensata, mas ver Malu mau como ficava a cada vez que alguém citava a palavra casa, era dolorido demais para uma mãe, salvar Malu de Danna era sua motivação para entrar na conversa de pai e filha.

Poncho: Se Danna souber vai fazer uma guerra, ela mal fica com a Malu, mas sabe implicar – considerou acariciando os cabelos da filha.

Malu: Eu aguento papai... me deixa só mais essa noite – pediu juntando as mãos, Poncho respirou fundo sem saber o que fazer.

Dulce: Eu tenho uma ideia – se meteu e Anahí rezava para que fosse mesmo uma boa ideia. – Vamos chegar em casa, todos tomar banho e jantar, Júlia poderia separar um pijama e mais algumas pecinhas de roupas e ir para a casa da Dona Ruth com a Malu – as meninas sorriram – E nós quatro pegarmos uma baladinha – olhou nos olhos de Anahí, para eles não seria uma balada, eles poderiam simplesmente sumir juntos e ela entendeu.

Anahí: Júlia? – questionou querendo a aprovação da filha que enquanto pulava assentia contente. – Usa a boca para se comunicar – pediu e todos riram.

Júlia: Eu posso ir? – pediu agora parando de pular.

Anahí: Ok, mas a mamãe vai estar na rua, não vale chorar no meio da noite – avisou conhecendo a filha e Júlia assentiu constrangida, não queria que a amiga soubesse desse seu lado. – Então vamos para casa tomar um banho, jantar e depois as duas mocinhas .... espera Dona Ruth não sabe disso – todos voltaram a rir.

Poncho: Eu falo com a minha mãe, ela vai aceitar com certeza – se adiantou mesmo achando graça.

Anahí chegou em casa eufórica, o fato de poder passar a noite sozinha com Poncho outra vez a deixava assim, todo começo de relacionamento é grudento imagine então não poder estar grudada.

Poncho seguiu para casa com a filha, em algum momento precisava aparecer em casa e aquela seria a hora, sabia que provavelmente Danna estaria cuspindo fogo, mas não havia muito jeito, teria que enfrentar.

Poncho: Malu, sobe tome seu banho, lave bem esse cabelo cheio de areia e se vista, eu já vou lá checar – disparou e a menina passou pela mãe rindo sem ao menos a cumprimentar, tudo que passou no dia soterraram Danna da cabeça de Malu.

Danna: Finalmente em casa, vai dormir em casa hoje ou vai pagar um hotel, porque acredito que sua mãe já esteja de saco cheio de você por lá – cuspiu irritada.

Poncho: Vou ficar por lá e não ela não está de saco cheio – sorriu a deixando para trás, adorava deixar Danna irritada, era seu divertimento preferido.

Danna esperou paciente, Poncho tomou um banho e foi até o quarto da filha que já estava pronta para sair outra vez, eufórica como nunca. Separou algumas roupas para ele e para a filha e desceu para jantar.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora