2º Fase - Capítulo 15

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Olá meninas, 

Até o momento não consegui responder todos os comentários, mas logo farei isso, me perdoem. 

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Alfonso: Eu disse que vinha... você havia concordado – lembrou e Anahí assentiu, de fato era verdade, mas depois de tudo pensou que ele não iria se quer lembrar.

Anahí: Eu me esqueci – coçou a nuca cruzando os braços logo em seguida – Poncho eu preciso sair... eu estou montando o quarto da minha filha... preciso comprar um corante para a tinta – explicou querendo que ele fosse embora, estava com raiva dele, não sabia dizer exatamente o porque, mas sentia.

Poncho: Eu ... eu posso ir com você – se prontificou e ela ergueu a sobrancelha – Não me custa nada e podemos conversar no trajeto – completou a olhando nos olhos. Anahí sentiu um desconforto com aquele olhar, era como estar nua a frente dele, odiava como Poncho sempre a olhava nos olhos e sempre acabava falando algo que ela não gostava logo depois, foi assim quando confessou que estava a fim de beijar a menina do colégio, foi assim quando a contou sobre Danna.

Anahí: Está bem – suspirou vencida – Eu vou buscar o dinheiro – apontou para a escada já fazendo menção de seguir o caminho atrás do dinheiro.

Poncho: Não precisa, eu pago – ela o encarou – Eu tenho dinheiro aqui Annie, eu posso pagar por um corante – sorriu.

Anahí: Não disse que não poderia, mas é para o quarto da "minha" filha – fez questão de ressaltar e ele assentiu sentando para esperar. Anahí subiu as escadas sobre os olhos atentos de Poncho, Júlia que escutou a conversa do alto da escada agora olhava atenta para Poncho, não que não estivesse feliz por ele estar ali, mas estava apreensiva. Lembrava-se de como o pai ficava quando bebia, lembrava-se de quantas vezes viu a mãe chorar por saber que o pai estava com outra mulher, não queria que a mãe passasse por tudo isso outra vez e naquele momento Poncho era como seu pai quando sóbrio, o bom moço que todo mundo gostava.

Poncho: Olá Júlia – sorriu e a menina começou a descer as escadas, não sorria afinal ele não merecia, Poncho notou a diferença e novamente se sentia muito mal, Júlia se aproximou e continuou a encara-lo, era estranho como as coisas poderiam mudar tão rápido. – Você também está chateada comigo? – questionou imaginando que talvez Júlia estivesse tomando as dores da amiga.

Júlia: O que você quer com a minha mãe? – questionou direta, sem rodeios e Poncho se assustou com o questionamento, parecia que alguém ali estava com ciúmes.

Poncho: Nós somos amigos Júlia, eu... bem eu só quero estar com a minha amiga – os dois se encararam em um silencioso confronto – Você sempre quer estar com os seus não que? – ela assentiu e Poncho se sentiu constrangido com o olhar avaliativo de Júlia.

Júlia: Se você fizer a minha chorar.. – avisou com o dedinho levantado o que causou surpresa e risos em Poncho. Anahí do alto da escada viu a cena e achou graça. Júlia nunca foi de enfrentar ninguém e agora lá estava ela.

Anahí: Júlia – repreendeu e a menina saiu para a cozinha antes de receber uma bronca, Poncho passou a mão pela cabeça rindo – Desculpe por isso, não sei o que deu nela – pediu envergonhada e ele assentiu.

Poncho: Acho que ela deve estar assim por causa de ontem – olhou envergonhado para Anahí – Malu também está – confessou sem graça.

Anahí: Você conversou com ela? – questionou preocupada com a menina.

Poncho: Sim... já fizemos as pazes, mas... eu a decepcionei e isso me dói – confessou e Anahí se lembrou de Otávio, ele sempre dizia o mesmo, mas logo fazia uma pior. Os dois caminharam para fora da casa, Anahí havia jogado um casaquinho por cima da blusa, mas Poncho não deixou de admira-la, por um instante à imaginou nua, mas logo se conteve realmente sexo estava fazendo falta, agora estava imaginando a melhor amiga nua, isso era demais, precisava resolver aquele problema logo.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora