3º Fase - Capítulo 12

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Anahí não queria admitir, mas estava ansiosa, do momento em que questionou se poderiam sair para se divertir como namorados e logo depois da resposta positiva dele acompanhada de um lindo sorriso, suas emoções eram outras. Como poderia estar assim por uma simples balada? Talvez por sempre sonhar em estar de mãos dadas com ele em locais públicos e nunca houvesse acontecido. Não como namorados.

Poncho: Porque está assim, nervosa? – questionou estranhando a inquietação dela.

Anahí: Estou me perguntando isso a um bom tempo – forçou um sorriso e o viu se aproximar colocando as mãos em sua cintura, a barba roçando em seu rosto de forma carinhosa, como um gato querendo carinho, aquilo a levava a loucura.

Poncho: Está ansiosa por causa do nosso passeio? – questionou encostando seus lábios aos dela, gostava das chamadas bitocas, ela sorria quando ele pedia uma bitoca.

Anahí: Eu.... – desviou os olhos, se sentia boba por isso – Eu sei que é besteira, mas nunca saímos assim - o encarou e o viu sorrir.

Poncho: Eu já imaginava que seria por isso – voltou a selar os lábios dela – Você sabe que antes temos que ir falar com a Nathalia, não sabe? - ela assentiu passando os braços ao redor do pescoço dele. – Esse será o primeiro de muitos – ela o encarou, os olhos brilhando – Eu tenho orgulho de te ter, quero que o mundo saiba que somos apaixonados, que você é minha - o sorriso dela era largo, brilhante.

Anahí: Eu te amo tanto – considerou o apertando.

Poncho: Eu que te amo – devolveu teimoso e ela sorriu ainda mais. Ainda cabia felicidade naquele casal?

Horas depois Poncho, Anahí e Malu chegaram ao apartamento de Nathalia, enquanto Anahí e Poncho cumprimentava Nathalia da forma amigável que eram, Malu parou encarando Manuela que estava sentada no canto da sala. As duas se olhavam sem conseguir se expressar. Ambas haviam sofrido nas mãos de Danna, ambas tinham cicatrizes nos corações.

Ninguém as forçou a nada, as duas apenas se acomodaram uma ao lado da outra vendo algo não muito interessante na televisão.

Nathalia levou Poncho e Anahí para um pequeno escritório que tinha, os três se acomodaram.

Poncho: Antes de tudo eu queria dizer que lamento muito por tudo - considerou a olhando nos olhos.

Nathalia: Eu também lamento Alfonso, mas sei que a culpa nunca foi sua, eu consigo imaginar como era sua vida, muitas vezes eu mesma fazia dela um inferno.... Mas quero que sabia que tudo que fiz, tudo que lhe causei foi para salvar a minha filha e minha mãe - ele assentiu, agora entendia muito coisa.

Poncho: Imagino que sim – suspirou cansado de tudo que já haviam passado. Havia se livrado de Danna, estava prestes de ter isso em papel como sempre sonhou, mesmo assim a sensação ainda era horrível. – Eu quero que aceite minha ajuda. Eu imagino o quanto seus gastos devem ser altos - considerou e Nathalia olhou as próprias mãos, realmente não estava sendo fácil, a única renda que tinham era a de Dereck e suas economias que agora estavam chegando ao fim.

Nathalia: Você não tem obrigação alguma...

Poncho: Não se trata de obrigação – rebateu firme.

Nathalia: Alfonso... a verdade é que não estou em condições de recusar – disparou com os olhos rasos de lágrimas.

Anahí: Eu também quero ajudar – se pronunciou pela primeira vez. Nathalia sorriu pegando as mãos de Anahí sobre a mesa.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora