2º Fase - Capítulo 70

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Voltei gente, não tive tempo para revisar esse capitulo, então vou postar assim mesmo, vocês ignorem os erros por favor.  



O clima de medo era grande, Anahí estava o tempo todo grudado na filha, quando não, Dulce sempre estava por perto, Anahí sempre confiou em Dulce quando o assunto era Júlia, sabia que a prima seria capaz de se sacrificar pela sua filha se necessário.

Thissi: Do que você tem tanto medo? – questionou ao notar o quão abalada a filha estava nos últimos tempos.

Anahí: Danna esta desaparecida a vinte dias, isso não é o bastante? – questionou irritada com a pergunta – Eu já perdi demais, eu não posso perder a minha filha também, Danna nunca gostou de mim – disparou calando Thissi que por um segundo conseguiu sentir medo também.

Ruth e Pedro estavam de volta, mas não se aventurava a ficar pelas ruas, também estavam com medo, depois da prisão de Raul, Carmem chorava o tempo todo, os empregados diziam que ela iria enlouquecer de tanto desgosto, descobrir o passado do marido com a filha matando pessoas não era fácil para ela.

Nathalia não saia do hospital, sua vida se dividia entre o leito de Gabriele e a UTI onde Manuela ainda não estava tão bem. Dereck e os pais arrumavam tudo para uma mudança assim que as meninas fossem liberadas.

Christopher: Então já está decidido? – questionou a Nathalia quando os dois tomavam um café na praça de alimentação do hospital.

Nathalia: Me entendi – juntou suas mãos a dele – Eu não posso continuar aqui, eu colocaria a sua vida em risco, a vida do seu filho, eu colocaria a vida das minhas filhas em risco, não posso continuar – disparou chorando e Christopher assentiu triste, agora que conseguia entender o porque do comportamento de Nathalia no passado, ela estava indo embora para sempre, mas a entendia, pelo filho também iria embora, também abriria mão do que eles tinham.

Christopher: De uma chance a si mesma de ser feliz – pediu e ela o encarou – Você não poderá viver sozinha para sempre, talvez o Dereck – sugeriu mesmo contrariado.

Raul estava a vinte dias passando pelos piores dias de sua vida, a coisa toda havia se espalhado, todos sabiam o que ele havia aprontado do lado de fora, a coisa era repudiada por todos do lado de dentro e ele precisou de uma solitária para se manter vivo.

Carmem esteve no presidio nos primeiros dias, seu sofrimento era notório por todos.

Carmem: Me diz que tudo isso que dizem ao seu respeito é mentira – pediu firme assim que entrou na sala onde estava o marido – Me diz porque eu não posso ter vivido com um monstro por anos sem notar, eu .... eu não posso ter colocado no mundo um monstro que tentou matar crianças – pediu chorando, Raul tentou se aproximar, mas Carmem se afastou – Raul me diz que tudo isso é mentira – voltou a pedir secando as lágrimas.

Raul: Carmem.... Danna foi um erro em nossa vida....

Carmem: Só a Danna foi um erro? – gritou jogando a cadeira a sua frente contra Raul – Você e a sua amante tendo filhos, você tirando a criança da casa dela, você matando e dormindo com seus próprios filhos .... – despejou chorando, irritada, desabafando – Você sendo um monstro na frente de todos os seus filhos não foi um erro? – questionou o encarando, Raul começou a chorar, tudo que sempre preservou, tudo que não quis era ver aquele olhar, Carmem era seu porto seguro, era o seu lado bom e agora ele estava acabado – Você transformou a Danna no que ela é hoje – disparou agora fria, as lágrimas já haviam parado – Você fez dela o mesmo mostro que você é.... que sempre foi – passou as mãos pela cabeça andando de um lado para o outro, dois policiais entraram para saber se estava tudo bem, a briga alcançava o lado externo da sala – Você vai apodrecer aqui, você vai morrer aqui.... mesmo que sai.... mesmo que um dia tenha a oportunidade de recomeçar, fica longe de mim, fica longe da minha filha – deu as costas o deixando desesperado.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora