Danna: Ok, então saia daqui, saia do hotel e fique com sua consciência tranquila mesmo quando receber um dedo ou uma orelha em uma caixa – sorriu debochada e recebeu mais um tapa – Pare de me bater – gritou se exaltando, levantou se afastando, mas Poncho a puxou pelos cabelos.
Poncho: O que você quer afinal sua ... – a olhava nos olhos. Danna fechou a cara, os olhos nos olhos dele, os dois se odiando como nunca antes.
Danna: Você tinha mil mulheres para te satisfazer, você sempre soube que eu não gosto dela e mesmo assim resolveu me desafiar....
Poncho: Eu não posso mandar em sentimento Danna, eu a amo e te odeio – cuspiu as palavras com o fervor do ódio que o guiava.
Danna: Eu quero que esse amor apodreça, quero ver os dois chorando sangue, eu tenho nojo desse amor – debochou e Poncho apertou ainda mais a mão. Danna se controlava sentindo a dor que estava quase a deixando ser ar. – Vai terminar com ela, vai fazer da minha forma a humilhando, hoje aquelas meninas irão aparecer, porque isso aqui é só um aviso – alertou e Poncho a jogou de volta ao chão.
Poncho: Eu vou chamar a policia – enfrentou.
Danna: Fique a vontade amor, chame quem você quiser, só irá perder tempo enquanto elas não comem, não bebem, você quem sabe – levantou as mãos se afastando de um Poncho irado.
Poncho: O que você quer? – voltou a questionar, não podia colocar a vida das meninas em risco.
Danna: Vai voltar lá dizer a Anahí que encontrou as meninas no seu quarto dormindo, depois que a mamãezinha se recuperar do susto, vai terminar essa merda de relacionamento a humilhando, eu quero a ver arrasada, à quero pensando mil vezes antes de voltar a olhar na sua cara....
Poncho: E se eu não fizer? – enfrentou.
Danna: Então amanhã teremos uma criança sem cabeça sendo velada. Basta saber se será você ou ela a chorar – piscou e Poncho mais uma vez a pegou pelo pescoço.
Poncho: Você não tem alma, não tem coração. Teria mesmo coragem de fazer isso com sua própria filha? – questionou indignado. Danna sorriu.
Danna: Não seja tolo, sou capaz de fazer isso com meu pai, quanto mais com a Maria Luiza, então ... – sorriu – Imagine o quanto seria prazeroso fazer isso com aquela menina tão meiga, como Anahí ficaria bem – sorriu e Poncho avançou sobre ela mais uma vez a apertando o pescoço, uma vontade louca de matar, mas tinha que pensar nas meninas, a jogou outra vez no chão e Danna sorriu.
Poncho: Eu ainda mato você – ameaçou.
Danna: Estarei esperando – mandou um beijo – Agora vai e diga a Anahí que a filha dela está dormindo no seu quarto – Poncho a olhou confuso – Ela ainda não está lá seu idiota, mas vai estar quando ela a encontrar – Poncho saiu desnorteado, sua vontade era de entrar debaixo de um caminhão e morrer, assim acabava de vez com aquilo. O choro veio ao imaginar que teria que magoar Anahí para manter Júlia bem, mesmo assim seria melhor do que a ver sofrendo, não poderia duvidar, Danna seria capaz e ele sabia.
Quando finalmente conseguiu se acalmar veio a ideia, talvez isso fosse a solução, mas precisaria de tempo, então faria o que Danna queria, afinal Anahí estava sofrendo. Andou a passos largos até Anahí.
Poncho: Achei as duas – todos se viraram para ele.
Anahí: Onde ela está? – questionou chorando, aquele desespero estampado em seus olhos o fez tremer, tinha medo do que poderia vir, tinha medo do que Danna era capaz.
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Maldito Cupido
RomanceNem sempre temos o que queremos, a vida é cheia de nãos, mas como dizer ao coração que ele não pode se apaixonar assim pelo melhor amigo? Como dizer a ele que é melhor desejar que seus amigos sejam felizes mesmo que isso represente a própria infelic...