3º Fase - Capítulo 11

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Olá meninas, vamos a mais um capítulo. Meu olho já está bem melhor e amanhã volto a responder os comentários.


Anahí acordou com o sol em seu rosto, ainda estava nua, mas já escutava um chorinho agudo e persistente que ela conhecia como ninguém. Olhou para o lado e viu Poncho suspirar adormecido, sorriu, era uma sensação indescritível, teve que desviar dos braços de Poncho para conseguir deixar a cama. O roupão ao lado foi seu socorro. Com todo cuidado do mundo para não acorda-lo deixou o quarto e o choro se tornou mais alto. Ruth andava na sala, de um lado ao outro tentando acalmar o neto. Miguel estava zangado, não queria mamadeira, sempre tinha o seio da mãe pelas manhas, porque aquela manhã tinha que ser mamadeira?

Anahí: Mas que escândalo é esse? – questionou e o menino já procurava de onde vinha a voz, o choro parou por alguns segundos, quando ele a viu fez o beicinho que ela se derretia – Oh que foi meu amor? – questionou se aproximando e tirando do colo de Ruth que sorria, era lindo de se ver os dois daquela maneira.

Ruth: Eu tentei alimenta-lo, mas ele parece resistente a mamadeira – confessou perdida. Anahí se acomodou no sofá, Miguel já procurava o seio em desespero o que fez Ruth entender e rir. Anahí piscou para ela, desviou o seio com cuidado do roupão e colocou sobre a boca do filho que esfomeado sugou o seio da mãe. Anahí apertou os olhos ao sentir a dor, Poncho havia a maltratado e agora o filho mordia a fazendo sentir dor, quando abriu e abaixou os olhos percebeu os seios marcados, olhou para Ruth sem saber o que fazer, a senhora apenas se controlava para não rir, Anahí não sabia onde enfiar a cara. Ruth lhe emprestou a fralda para que ela pudesse esconder as marcas da noite que teve com Poncho.

Anahí: Eu... eu nem sei o que dizer – disparou roxa de vergonha, Ruth sorriu colocando a mão a frente da boca, não havia o que dizer.

As coisas pareciam voltar ao seu normal, a frente do prédio de Natalia já não havia mais seguranças, a frente do condomínio com o passar dos dias também esvaziaram, tudo parecia em seu devido lugar.

Otavio já não sabia o que fazer, já fazia mais de uma semana que havia falado pelo telefone com Amanda. Todos os dias ela lhe dava uma desculpa e adiava o encontro dos dois. Otavio chegou a espera-la a frente da agência, mandou recado por Anahí, mas ela apenas ligava se desculpando e remarcando, porém esse dia nunca chegava. Estava decidido, ou ela sairia para conversar com ele naquele final de semana ou deixaria de insistir.

Nessa ultima semana a vida de Anahí estava de pernas para o ar, mas se alguém a perguntasse se estava sendo difícil a resposta seria um sorriso nos lábios, tudo parecia dar certo. Poncho havia conseguido os documentos, já havia feito seu depoimento e há dois dias dera entrada na papelada do divorcio. Não seria fácil, seria bastante demorado, mas não iria desistir. Malu e Júlia andavam grudadas e cheias de seguranças. Malu agora enfrentava o medo de Manuela, a menina temia se aproximar e sofrer as consequências. Fazia uma semana que Malu havia voltado as aulas e já se sentia de lado, a situação não parecia fácil, mas o fato de ter tudo era maravilhoso em casa ajudava. Anahí sempre estava por lá com o pequeno Miguel, não dormiam todas as noites, mas costumavam sair tarde. Ruth e Thissi intercalavam os cuidados com o neto, unindo ainda mais as famílias.

Dulce: Então agora é só alegria? – questionou se acomodando ao lado da prima na agência – Nunca vi alguém sorrir tanto em uma única reunião – zombou e Anahí apertou os olhos para ela.

Anahí: Inveja é pecado Dulce – disparou sorrindo. Dulce lhe mostrou a língua fazendo com que Anahí alargasse ainda mais o sorriso. – Eu já disse que as vezes parece um sonho? – questionou e Dulce a olhou torto fazendo a outra gargalhar.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora