2º Fase - Capítulo 19

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Olá meninas, devido ao últimos acontecimentos não tive tempo para responder os comentários, mas responderei todos até a próxima postagem.

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Poncho: Me perdoa? - pediu sentido, não queria que ela sofresse, estava tão confuso que lhe pediu perdão sem saber exatamente o porque. - Não chora, por favor - a arrumou em seu colo ignorando o corpo reclamar pela mudança de posição. Poncho a deixou chorar, a deixou se acalmar.

Anahí sentia o corpo desejoso, era um desejo antigo, o peito queimava em dor, não sabia o que pensar, o que sentia era apenas desejo, afeto e uma tristeza profunda. O choro veio como uma avalanche de sentimentos guardados por anos, suprimidos dentro do coração, escondidos a sete chaves e só piorou quando Poncho lhe pediu perdão, era como se ele lhe pedisse perdão por todos os anos que não a enxergou, por todos os anos que a fez ver aos beijos com outras, todos os anos que fugiu desse sentimento.

Poncho a deixou quietinha deitada em seu peito, escutou fungar por um tempo e depois veio a respiração mais tranquila e então se deu conta, ela dormia.

Quando Dulce chegou a casa estava em um silêncio absurdo, as luzes todas apagadas, lamentou por não ter comemorado com a prima, foi a cozinha em busca de água e viu a garrafa de tequila pela metade, sorriu já imaginando a dor de cabeça que Anahí teria na manhã seguinte. Estava tão cansada que nem ao menos acendeu as luzes, simplesmente fechou a porta estranhando o fato das chaves de Anahí estar largada no balcão, mas pudera, depois de meia garrafa de tequila ela jamais acertaria o buraco da fechadura.

Dulce já subia a escada quando viu um homem surgir a sua frente, inevitável, era gritou assustada.

Poncho: Calma Dulce, sou eu – ergueu as mãos em sinal de rendição, Dulce levou as mãos ao peito – Desculpe não queria te assustar, é que a Annie bebeu demais e acabou apagando na sala, eu fiquei com medo de deixa-la sozinha e fiquei esperando você chegar – contou e Dulce franziu a testa.

Dulce: Você estava bebendo com ela? – estava estranhando aquela história.

Poncho: Na verdade quando eu cheguei ela já estava em um estado... – sorriu e Dulce entendeu, já estava bêbada.

Dulce: Anahí não sabe beber – sorriu subindo os degraus – Onde ela está? – questionou ainda rindo.

Poncho: Eu a coloquei em um quarto que acredito ser o dela, mas a verdade é que não sei – agora quem ria era ele, situação ridícula. Dulce foi ao quarto e viu a amiga largada na cama de casal que dividia com Júlia, estava coberta da cintura para baixo.

Dulce: Acertou o quarto – Poncho assentiu sem graça.

Poncho: Eu já estou indo, estava apenas esperando você chegar, fique de olho nela – olhou para Anahí, era difícil não a imaginar como teria sido se ela estivesse sóbria uma vez que só parou por ela estar bêbada.

Dulce levou Poncho até a porta e voltou para chegar a prima beberona.

Anahí resmungou algo que Dulce não conseguia entender, apenas uma palavra era inegável, estava falando de Poncho.

Poncho foi para casa irritado, o corpo não se acalmava, era uma sensação estranha, como poderia estar desejando sua melhor amiga daquela maneira? Assim que passou pela porta encontrou Danna acomodada no sofá com uma expressão nada boa.

Danna: Pensei que passaria a noite fora - reclamou ficando de pé. Poncho respirou fundo, não precisava daquilo.

Poncho: Boa noite Danna - quando ela fez menção de falar ele a encarou furioso - Eu. Não. Te. Devo. Satisfação - disparou sem tirar os olhos dela.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora