3º Fase - Capítulo 05

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Olá meninas, resolvi postar mais um capítulo hoje. O final de semana vou atualizar as respostas dos comentários, então quem quiser comentar, pode comentar a vontade. Não sei quando volto a postar, mas prometo tentar não demorar muito. Beijos.


A despedida da aldeia foi cheia de emoção, tanto para pai e filha quanto para Antônia que já morava no lugar a anos.

Malu estava apreensiva, sabia que em algum momento teria que entrar em um avião. O caminho até Lisboa foi tranquilo, chegaram a cidade já tarde da noite, mas Pedro sabia que Ruth estaria preocupada.

Ruth: Eu já estava chamando a policia – disparou como bronca, Pedro sorriu, estava rindo a toa – E então? Conseguiram descobrir alguma coisa? – sua esperança gritava no peito.

Pedro: Espera um minuto – pediu sorrindo. Passou o telefone para o filho.

Poncho: Mãe – disparou emocionado e não conseguiu segurar o choro ao escutar a mãe desabar do outro lado – Se acalma mãe – pediu tentando se acalmar também – Esta tudo bem – tentava tranquilizar enquanto escutava o soluço de Ruth do outro lado.

Ruth: Eu quero.... quero te abraçar meu filho, eu senti....senti muito a sua falta – considerou aos prantos.

Poncho: Logo estarei em casa e até dormirei abraçado com você para matar toda essa saudade – Ruth sorriu em meio ao choro, graças a Deus seu filho estava de volta.

Ruth: Malu está bem? – questionou preocupada com a neta.

Poncho: Está.... já esta dormindo, amanhã vocês se falam – disparou secando as lágrimas.

A conversa entre mãe e filho durou, Ruth queria saber tudo, Poncho omitiu algumas dificuldades para não assustar, quando desligaram já era madrugada, mas Amanda e Maitê ainda estavam acordadas com Poncho.

Poncho: Quero saber mais do meu filho – sorriu, estava adorando o fato de ter um filho com Anahí.

Amanda: Que nada! – zombou e todos riram.

Poncho: Conta, conta – juntou as mãos implorando.

Maitê: Ele tem seus olhos....

Amanda: Não... ele tem tudo. Fico aqui pensando, Anahí deve lembrar de você a cada minuto porque aquele moleque é ate chato como o pai – brincou e Poncho ria, os olhos brilhando.

Maitê: Ele ainda é um bebê Amanda – considerou rindo do exagero da outra – Eu sempre desconfiei, é muito parecido – comentou e Poncho só ria.

Poncho: Alguém tem foto? – questionou e Amanda gargalhou.

Maitê: Agora você está pedindo muito – respondeu rindo – Aguenta essa ansiedade, logo você conhece o rapazinho – piscou e Poncho ria bobo, era tudo que mais queria agora.

Poncho: Qual o nome que ela deu a ele? - quis saber, precisava saber.

Maitê: Miguel - disparou sorrindo.

Poncho: Miguel.. Miguel.. - testava o nome, mas o nome era o de menos, tinha um filho e esse filho era da mulher que amava.

****

Anahí estava exausta, a semana havia sugado todas as energias, chegou em casa naquela sexta feira pronta para dormir, mal tomou banho e comer para já estar na cama, mas o pequeno Miguel não estava no clima da mãe e acabou sobrando para Júlia e Otávio.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora