3º Fase - Capítulo 10

3.4K 193 42
                                    


Ruth e Pedro estavam adorando a casa como estava, o jantar foi preparado com a ajuda de Anahí, as meninas animadamente fizeram a sobremesa, Pedro e Poncho brincavam com Miguel que por sinal não estranhou nada, sorria feliz.

Fatima: Podem deixar a louça ai – informou a senhora que também desfrutava do bom clima da casa.

Anahí: De forma alguma, eu ajudo – disparou já colocando a mão na massa.

Ruth: Não senhora, você... – a pegou pelos ombros a virando de frente para si – Você vai ficar com o meu filho agora – as duas sorriram – Eu sei que vocês estão loucos para estar sozinhos, por isso eu quero que aproveite o clima de alegria que essa casa esta essa noite, mas tarde quando você for dormir – a olhou nos olhos – Eu quero cuidar do meu neto – Anahí alargou ainda mais o sorriso, Ruth sempre foi querida, sempre sonhou em tê-la como sogra e agora parecia um sonho. Dizem que anjos vêm a terra para colocar as coisas em seus lugares, Miguel poderia ser considerado esse anjo, afinal parecia estar funcionando, lá estava o anjinho colocando ela onde sempre quis estar.

Poncho fazia caras e bocas e Miguel gargalhava, mordia a barriga do filho enquanto o garoto puxava seus cabelos. Foi essa cena que Anahí encontrou ao chegar a sala. Malu e Júlia estavam á frente do vídeo game, fazia tempo demais que Malu não sabia o que era estar em casa a frente de tanta tecnologia.

Anahí: Ele gosta de você – considerou sentando ao lado dele, Pedro saiu de fininho deixando os três sozinhos.

Poncho: Eu amo vocês e ele sabe né filho? – fez careta e o menino voltou a gargalhar, aquela risada gostosa de bebê. Anahí sentiu os olhos arderem, era mesmo um milagre, ela não conseguia se imaginar contando a Miguel como ele havia nascido após a morte do pai e agora tudo havia mudado. – Eu nem acredito que estou aqui com vocês – sorriu colocando Miguel em seu bebê conforto antes de puxar Anahí para que ela se deitasse por cima de si.

Anahí: Poncho alguém pode ver – sorriu tentando fugir dos braços dele. Poncho sorriu a puxando ainda mais.

Poncho: Eu nem ligo, você liga? – ela sorriu, como era bom poder beijar ele na frente de todos, poder demonstrar o que sentia sem preocupação – Eu quero que o mundo saiba, que se dane quem não gostar – selou os lábios dela a fazendo rir e a puxou se acomodando no sofá. Anahí se deixou aproveitar, se acomodou por cima dele, a cabeça no ombro do amor de sua vida inteira, as pernas entrelaçadas, os braços dele ao redor dela. Algo tão simples, tão bobo, mas prazeroso ao extremo. – Vai dormir comigo aqui? – questionou a encarando, Anahí corou sabendo bem que ele queria muito mais que dormir.

Anahí: Não – segurou o riso – Eu vim ficar acordada com você aqui – disparou sussurrando e sentiu Poncho apertar seu traseiro, á apertando contra seu corpo, mostrando o quanto aquilo o excitava. – Crianças na sala – repreendeu e os dois olharam para Miguel, o menino mantinha os olhos atentos aos pais, Anahí disparou um beijo e ele balançou as mãozinhas sorrindo, se derretendo para a mãe levando Poncho ao riso bobo de pai babão.

*****

Otavio estava inquieto, não sabia se deveria ou não ligar para Amanda, eles haviam combinado de se encontrar para conversar, mas não chegaram a marcar nada de fato, agora ele estava confuso consigo mesmo, estava feliz por ver a felicidade de Anahí, sentiu-se acuado por estar ao lado de Amanda a admirar e não ser ninguém para ela. Era confuso, muito confuso. Entre ele se decidir e ligar de fato o telefone celular não saia da mão e então ele tocou e Otavio o atendeu surpreso.

Otavio: Alô – disparou receoso.

Amanda: Oi – disparou sem saber o que dizer, ele havia dito que queria conversar, ela ficou pensando sobre isso, era complicado, não conseguia esquecer e seguir em frente, não conseguia ignorar o que via nele quando se tratava de Anahí.

Maldito CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora