2 | Por favor, lembre-se de mim

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A primeira coisa que passou pela minha cabeça era: quem me indicou a ele? Porque, certamente, eu queria agradecer a essa pessoa face a face por te me submetido a ter uma noite com Trevor, o homem que eu sempre admirei nos noticiários quando o assunto era moda.

Houve uma vez, eu me lembro, que pesquisei por ele no Google e fiquei cerca de uma hora apenas vendo suas fotos e me perguntando se algum dia ele chegaria a se aproximar de mim, voluntária ou involuntariamente. Parecia que hoje eu já tinha a resposta.

Eu só não estava acreditando ainda.

Trevor começou a desabotoar sua camisa social rapidamente a deixou sobre uma cômoda ao lado da cama, tornando a segurar meu rosto com as duas mãos e me beijando mais uma vez. A boca dele era tão macia que eu tenho a vaga sensação de estar num sonho.

Não era um sonho, era?

— Tire minha calça — ordenou ele após soltar meus lábios num estalo.

Abri os olhos e vi seu físico acima da cintura gloriosamente contornado, alguns fios claros em seu peito imenso. Isso aumentou intensamente ninha vontade de tocá-lo e passar minha língua por entre ele, mas minha mente me alertou antes que o prazer era de Trevor, não meu.

Assenti uma vez e me ajoelhei, passando a língua nos lábios a fim de umedecê-los; retirei o cinto de sua calça com os dedos, um pouco nervoso. Não era nem de perto minha primeira relação, porém a sensação era a mesma de quando Caio me apresentou o cliente número um.

Suspirei ao desabotoar o único botão, abrindo o zíper em seguida; abaixei sua calça e me deparei com o pênis dele já rasgando a cueca, de modo que a glande ultrapassasse o limite. Não pude evitar de arregalar os olhos ao ver a espessura do brinquedo de Trevor.

Okay, é realmente bem dotado como suspeitei no instante em que ele pôs minha mão em sua parte íntima.

Abaixei sua única peça de roupa e o restante ele tirou por conta própria, ficando completamente nu à minha frente. O cheiro gostoso do pau dele estava sendo liberado a poucos centímetros do meu rosto, e eu quase implorei a ele para colocá-lo na boca.

— Me masturbe — mandou ele com o olhar atrevido, pondo ambas os braços para trás.

Sorri e segurei o início seu pênis com uma mão, os dedos o envolvendo deliciosamente. Nossa, é maravilhoso segurar isso! O movimentei bem rápido para cima e para baixo, sabendo perfeitamente a velocidade certa para melhor satisfazer quem eu masturbava — sem contar nas vezes em que eu fazia isso comigo mesmo.

O líquido excitante estava bem na ponta dele, e eu aproveitei para passar a o dedo nessa região e o desci ao redor de sua parte íntima, espalhando-o por completo durante os toques dos meus dedos. A intensidade do leve cheiro salgado foi aumentada, inebriando minha mente.

— Porra! — sussurrou Trevor, levantando seu pescoço e fechando os olhos. — Isso, Chris... Isso.

Uma coisa que martelou no meu pensamento foi o fato de ele ter se referindo a mim pelo meu nome durante o prazer, e não como os outros clientes estavam acostumados. Normalmente eles me chamavam por nome relacionados à prostituição.

Sorri com isso e levei minha outra mão ao seu pau, agora masturbando-o com as duas na mesma frequência de antes; às vezes desço uma delas até suas bolas, brincando com elas para melhor excitá-lo.

Eu logo vi os músculos de suas pernas maravilhosas flexionando-se, algo que me animou na mesma hora. Trevor voltou seu olhar selvagem para mim, a boca aberta.

— Você pode pô-lo... na boca? — perguntou entre arfadas.

Fiz que sim com a cabeça. Eu entendi a que ele estava se referindo: a questão não era se eu fazia ou não oral; essa pergunta era em relação à proteção que eu sempre usava ao fazer isso para evitar doenças sexuais.

EU ENTREGO MEU CORPO A VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora