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Thomaz: Sua mãe? — sussurrou no meu ouvido. Assenti. — Muito bonita.
Sorri.
Lari: Realmente. — passei para outra foto.
Thomaz: Você puxou a ela, ambas são muito lindas.
Virei meu rosto na sua direção.
Lari: Obrigada, Thomaz.
Voltei a olhar para a tela do celular.
Thomaz: Não tem fotos recentes com ela?
Lari: Queria.
Thomaz: Sem tempo para voltar ao Brasil? Olhei para ele e sorri triste.
Lari: Ela morreu.
Ele arregalou um pouco os olhos e deixou seus ombros caírem.
Thomaz: Larissa, perdoe-me... Neguei com a cabeça, rindo.
Lari: Você não sabia, não tem problema.
Thomaz: Mas, sério, me desculpe.
Lari: Tudo bem. — desliguei o celular.
Thomaz: E seu pai?
Lari: Vivo — brinquei.
Ele riu.
Thomaz: E com saúde?
Lari: Por aí.
Thomaz: A quanto tempo você não o vê?
Lari: Há uns seis anos, eu acho. Trabalho aqui a cinco.
Ele abriu a boca um pouco surpreso.
Thomaz: Nossa.
Bateram na porta. O homem que estava fazendo a palestra não parou de falar, mas várias pessoas olharam na direção da porta.
A secretária da recepção abriu a porta e eu me levantei um pouco rápido, deixando meu celular ali e correndo até ela.
Fechei a porta e olhei para ela.
Lari: Aconteceu alguma coisa?
Sdr: Aquela moça irá arrancar meus cabelos! — falou, desesperada.
Ri.
Lari: Cadê os seguranças desta empresa?
Fui andando até o elevador, sendo seguida por ela.
Sdr: Ela quase subiu no balcão e se jogou encima de mim quando eu disse o que o Sr. Ávila disse. — esfregou uma mão na outra.
Toquei seu ombro.
Lari: Não se preocupe mais. Resolverei isso.
Ela sorriu.

Jolari - Meu Melhor Problema(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora