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Lari: Com licença.
João: Fique a vontade.
Entrei.
João: Bom, vamos sentar enquanto esperamos o serviço de quarto.
Fui até a mesa que tinha ao lado da cama eme sentei e uma das cadeiras, colocando minha bolsa sob ela.
Ele ligou e pediu um champanhe para trazerem no quarto e depois veio e se sentou a minha frente.
Ele cravou seu olhar em mim, então ficamos nos encarando.
Lari: O que foi?
João: O que?
Lari: Por que está me olhando?
João: Não gosta? — seu sorriso começou a nascer.
Lari: Acho que não tem necessidade.
João: Eu gosto.
Lari: De mim?
João: Hmm... Isso seria o término para um pedido de casamento?
Ri.
Lari: Corra atrás de um anel logo.
João: Providenciarei.
Revirei os olhos, rindo.
Lari: Por que me chamou para vir ao seu quarto?
João: Para tomar um champanhe comigo!
Lari: Por que?
João: Você está pior do que crianças na idade de oito anos: "por que isso" "por que aquilo" "por que a merda sai da bunda". Revirei os olhos de novo.
Lari: Nunca vi o chefe ter uma relação tão agradável assim com um secretária.
João: Meu irmão não foi esperto o suficiente para te pegar e meu pai é casado.
Lari: Você se acha esperto?
João: Acho.
Lari: Seu ego é idiota.
Ele se levantou da cadeira e se aproximou da minha.
Repousei minhas costas no encosto da cadeira.
João: Eu vou te beijar.
Resmunguei.
Lari: Argh, idiota.
Ele sorriu antes de me beijar.
Foi lento. Gostoso.
Uma mão sua repousou na minha coxa, para se apoiar, e a outra na minha nuca, me puxando mais para si. Ficamos só ali, ensaiando a coreografia magnífica de nossas línguas juntas até baterem na porta.

Jolari - Meu Melhor Problema(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora