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Fechei os olhos e respirei fundo. Apertei a porta com tanta força que meus dedos imploraram para que eu soltasse.
João: Você está viva.
Abri os olhos.
Meu corpo se tomou pela raiva, e o quanto que eu me segurei para não dar um soco nele merecia um Prêmio Nobel.
Lari: Veio conhecer o Rio de Janeiro? Coisa boa, só que aqui não é um bar para você vir, até mais.
Tentei fechar a porta, mas, adivinhem? Sim, ele impediu.
João: Será que eu poderia entrar? — falou, já entrando.
Lari: Saia da minha casa, agora. — falei, já irritada.
João: Bom te ver novamente, Larissa.
Lari: Saia da minha casa — gritei.
Ouvi passos apressados, minha tia apareceu desesperada na escada.
Tia: Larissa, o que está acontecendo? Quem é esse?
Lari: Não é nada tia, volte para o seu quarto e não saia de lá por favor.
Ela meio receosa, assentiu.
João: Quem seria? E você fala português muito bem.
Lari: Deve ser porque eu sou brasileira, agora saia da minha casa.
João: Devemos conversar, Larissa.
Fechei a porta e me encostei nela.
Lari: Não temos nada a falar.
João: Por que se demitiu? Por que fugiu do nada sem avisar a ninguém? Por que estais tão... — apontou para mim de cima a baixo — esquisita? Isso é por minha culpa, Larissa, me perdoe.
Lari: Pra você, você é o mundo pra mim, não é mesmo? Muitas coisas aconteceram na minha vida e coisas importantes, então significa que você não está incluso.
Ele se aproximou.
João: Pedir desculpas mais uma vez vai adiantar de algo?
Lari: Não.
Ele tocou meu rosto, virei a cara.

Jolari - Meu Melhor Problema(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora