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  Abri a porta e lá estava ele, lindo como sempre.
Ele sorriu de lado, com uma mão enfiada no bolso, e a outra segurando duas rosas vermelhas; seu cabelo se mexia conforme o vento que ali passava, seus olhos brilhavam.
Acho que passei dez minutos ali, só o observado. Ri da minha distração.
Lari: Que bom que não se perdeu durante o caminho.
Ele riu.
João: Foi difícil!
Lari: Acredito que não, já que você achou minha casa fácil da primeira vez.
João: E quem disse que foi fácil?
Sorri.
Lari: Entre.
João: Primeiramente, — pegou minha mão e depositou um beijo — uma rosa para uma dama.
A peguei e a levei para perto do meu rosto.
Lari: Muito obrigada, senhor.
João: Agora, onde está a outra dama dessa casa para que eu possa concedê-la esta belíssima rosa?
Lari: Está te esperando ansiosamente lá na cozinha.
João: Peço licença. — falou, ao entrar.
Lari: Fique a vontade. Vamos.
O guiei até a cozinha, onde minha estava.
Ele conversou com ela, claro que comigo no pé traduzindo tudo o que ambos falavam, e minha tia só faltou surtar ao receber a rosa do João Guilherme.
Apesar da dificuldade na hora de conversar, eles estavam se saindo bem e com altos papos.
No final do jantar, meu celular tocou.
Era o Thomaz ligando. Estranho.  

Jolari - Meu Melhor Problema(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora