38. INTIMIDADE

5.6K 483 220
                                    


Charlotte WalshAlexandria

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Charlotte Walsh
Alexandria

Tudo se tratava de momentos. E no momento eu só queria que Daryl me beijasse muito...

Me movi no sofá pra me aproximar mais e puxei o rosto de Daryl pra mim. O beijei enquanto afundava a mão nos seus cabelos ainda úmidos, e ao mesmo tempo passava uma das pernas sobre ele e me encaixava em seu colo.

Acho que foi quando tudo começou acontecer ao mesmo tempo e meio descontroladamente, eu podia sentir nossas línguas se afagando e as mãos de Daryl por toda a parte, era como fogo, como se ele deixasse labaredas queimando por onde tocava.

A textura da palma dele contra a minha pele me arrepiava, era indescritível, tudo que eu sabia é que eu queria mais. Eu queria mais que os dedos dele emaranhados no meu cabelo, me puxando pra ele, como se realmente fosse possível chegar mais perto. Queria mais que a mão dele me apertando e subindo pela minha coxa, parando pouco antes de alcançar a barra do meu vestido. Era mais que um querer, era como necessitar.

Eu me sentia um tanto em desvantagem, pois mesmo estando por cima Daryl tinha mais controle que eu, o alcance das minhas mãos estava limitado aos braços, pescoço e cabelos dele, enquanto ele tinha como me tocar muito mais, acho que foi quando eu soube que ele estava se contendo um pouco.

Não entendia como ele tinha tanto autocontrole, eu simplesmente tinha que me mexer, tocá-lo um pouco mais. Era como ouvir uma música e seu corpo começar a se mover no ritmo dela.

Foi exatamente o que eu fiz, movi meu corpo em conjunto com o nosso beijo. Eu estava sentada sobre ele e isso fazia nossos sexos se chocarem conforme eu me mexia, mesmo com o tecido das nossas roupas eu podia senti-lo perfeitamente delineado sob mim.

Desci o beijo pelo queixo apreciando a barba rala pinicar a minha boca, continuei pelo pescoço provando o gosto da pele dele, quando minha língua tocou ali pouco antes de sugar.

Provavelmente aquilo pegou Daryl de surpresa, soube disso pois ele tinha as mãos na minha cintura naquele instante e me puxou contra ele com força, um movimento instintivo, enquanto o murmúrio de um palavrão qualquer saía dos seus lábios.

Parei para observar seu rosto, ele ofegava, eu também na verdade, e acho que essa minha euforia estava no comando, porque eu queria mesmo era que Daryl perdesse o controle, chegasse no extremo. Talvez eu quisesse provar a mim mesma que podia leva-lo ao limite. Ou era só a loucura daquele momento falando mais alto, a excitação e a expectativa.

Eu não tinha intenção de parar. Obviamente eu sabia onde daria e o que aconteceria. Não estava nervosa ou com medo, eu não tinha dúvidas. Eu queria aquilo. Eu queria Daryl Dixon e desejava que ele me quisesse também. Eu estava pronta.

— Perdão. — Ele ofegou muito rouco quando conseguiu me encarar, os olhos muito mais escuros e selvagens, as pupilas dilatadas.

Soltou meu corpo muito lentamente e percebi que ele se referia a ter me apertado ainda há pouco. O que Daryl não sabia é que eu queria que ele me apertasse ainda mais.

ORIGINS | The Walking Dead ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora