13. REZAR POR UM MILAGRE

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Daryl DixonMargens da Rodovia

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Daryl Dixon
Margens da Rodovia

Nenhum rastro, nenhuma pista... Uma garotinha não podia simplesmente evaporar na mata.

Pra ser sincero eu ia preferir estar procurando sozinho e não com aquelas pessoas atrás de mim, sob minha responsabilidade. Por que os dois xerifes tinham me deixado ficar no comando mesmo?

Lori estava preocupada com o tiro, e por mais que eu tentasse deixar transparecer que não era nada de mais, eu também estava.

Resolvi levá-los de volta, talvez eu pudesse deixá-los na estrada e encontrar os outros no meio do caminho.

Foi quando uma daquelas coisas quase pegou Andrea. A loira foi salva por uma garota em um cavalo, que fez o que qualquer um chamaria de "entrada triunfal".

Ela procurava por Lori Grimes, disse que um acidente havia acontecido, que Carl tinha sido baleado e que o Rick precisava dela. Eu não sei se acreditei bem nisso, podia ser uma armadilha, mas claro que eu não fui capaz de impedir a mãe desesperada de ir atrás do garoto.

A estranha no cavalo explicou para Glenn onde ficava a fazenda e estava pronta pra partir, mas se lembrou de algo:

— O cara moreno disse que uma garota, a irmã dele eu acho, tinha vindo na frente. Eu não a encontrei no caminho. Acho que não viemos pela mesma trilha...

— Charlotte está na floresta? — Perguntei, me metendo na conversa.

— Esse é o nome dela? O cara disse que eu a encontraria no caminho. Não encontrei. Isso é tudo que eu sei. — Ela respondeu.

Lori não me deixou perguntar mais nada, afoita por saber do filho.

Enquanto o cavalo partia, com Lori na sela junto com a estranha, eu já me preparava para ir atrás da Charlotte, mas percebi que não podia deixar Carol, Andrea e Glenn na floresta sozinhos, se eu não os levasse de volta era bem capaz de todos acabarem perdidos também. E já bastava a garotinha e agora Charlotte possivelmente.

— Mas que merda aquele xerifinho tem na cabeça pra deixar a garota sozinha na mata? — Bufei.

— Ela deve ter parado para olhar borboletas. Logo chega. — Andrea comentou como se não fosse nada e eu tive o impulso de atirar uma flecha nela, mas me contentei com o errante que se levantou do chão...

Assim que chegamos na estrada o velho veio com mil e umas perguntas, dizendo que eu não devia ter deixado a Lori ir e mais um monte de outras besteiras. Respondi qualquer coisa de má vontade e comecei a preparar uma mochila com água e mais algumas coisas.

O resto deles discutia sobre ir ou não para a tal fazenda. Carol não queria ir, não podia arriscar a filha voltar e não encontrar nada.

— Não vou a lugar nenhum, a não ser voltar pra floresta, achar a Charlotte e fazer uma última busca por Sophia. — Falei sem realmente olhar pra eles.

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