40. COMO DIZER ADEUS A QUEM AMAMOS

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Alexander PierceAlexandria

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Alexander Pierce
Alexandria

Eu e Charlotte caminhávamos lado a lado por uma rua qualquer de Alexandria, ela encarava aquela faca como se fosse algum tipo de joia, estava totalmente fora do ar. Eu podia entender, depois do que tinha acabado de acontecer, aquela faca se tornara o maior símbolo do amor dela e do Daryl, era como uma aliança.

Fiquei feliz que as coisas finalmente estivessem andando para os dois. Parecia que toda aquela tensão sexual tinha chegado ao fim, não que Charmy tivesse me dado qualquer detalhe. Ótima hora pra ela bancar a discreta.

O importante é que aquela coisa de "casal problema" tinha chegado ao fim e algo novo estava começando pra eles.

Claro que os méritos eram meus por dar um baita empurrão no senhor Dixon, não esqueçamos disso.

— Eu não acredito que ele disse... — Comentou, ainda meio boba. — Eu sabia que ele me amava, mas nunca pensei que ele diria, ainda mais assim na frente de todo mundo. Aquele beijo já foi uma bela surpresa.

— Falando em beijo: Que puta beijo, hein? — A empurrei de leve.

— Isso é porque você não viu os beijos de ontem. — Se gabou de forma insinuativa.

— Que bom que eu não vi, não é? Ou você está pretendendo transformar a sua vida em algum tipo de reality show pornô?

Charlotte me deu um tabefe no ombro, mas acabou rindo enquanto revirava os olhos.

— As coisas estão finalmente dando certo, mas eu ainda tenho essa sensação no topo do estômago, como se tudo fosse dar muito errado a qualquer momento. — Confidenciou meio mórbida.

— Isso se chama fome. Vai passar depois do almoço. — Debochei, tentando despreocupá-la.

Negou com um sorriso mínimo, parando onde estava. Charmy não iria pra casa comigo, isso ficou bem claro.

— Eu tenho que voltar e arrumar as coisas na casa do "não-encontro". — Explicou meio sem jeito.

— Ah tá, o ninho de amor. Tinha esquecido. — Insinuei.

Charlotte acenou e seguiu pela rua lateral, enquanto eu caminhava de volta para casa.

Encontrei Eugene no caminho, a rede elétrica da cidade tinha dado pane e ele foi chamado pra consertar. Resolvi ajudar naquilo, não que eu entendesse do assunto, mas todo aquele ócio dos últimos dias estava começando a me irritar.

Depois de algumas horas examinando o gerador solar, Eugene teve uma ideia pra turbinar o sistema, mas ele precisava de algumas peças. No fim da manhã, outro grupo estava prestes a deixar a cidade: Glenn, Tara, Eugene, Noah, o filho mais velho da Deanna, Aiden e o amigo dele Nicholas.

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