Abrindo os portões

23 1 0
                                    


- Liguem se precisarem de algo. E apareçam sempre que estiverem por aqui perto.- pediu Joe abraçando Gwen e depois Áz. 

- E você, não saia mais com demônios. Não estaremos aqui para te ajudar.- riu a moça. 

- Já disse que não tive culpa. Estava xapado. Nem sei consegui chegar em casa.- confessou com uma careta se lembrando do episódio.- E ela era gata.- sorriu de lado. 

- Homens, quando a cabeça de baixo começa a pensar, a de cima fica com defeito.- brincou a garota. 

- Vou sentir falta de vocês.- admitiu o homem enquanto os outros entravam no carro.- E se for dormir com alguma mulher me avise.- gritou rindo antes de sairem dirigindo. 

- Próxima parada Harrisburg.- anunciou Gwendolin sorrindo feliz para o Ceifeiro. Aqueles poucos dias que passaram com Joe foram boms 

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤ 

Lúcius esperava por seu irmão Ouriel para abrirem os portões de Neraka na Terra. Agora seu Pai iria ver o quanto os humanos eram miseráveis. Libertaria os Sete pecados, os Ghouls, os Djinns, os Skinwalkers* e os cães do inferno ficariam nos portões. Seriam apenas poucos demónios. 

- Lúcius.- Ouriel saudou pousando ao lado do loiro em frente aos portões.- Tem certeza de que vai fazer isso?- inquiriu olhando as criaturas que seriam libertadas. 

- Claro irmão.- disse convicto. 

- O caos se instalará na Terra....Listh está lá, como uma simples humana.- comentou o arcanjo.- E se uma dessas criaturas a encontra? 

- Encontre-a primeiro.- Lúcius aconselhou.- Eu te ajudarei irmão.- garantiu. 

- Da última vez que disse isso, Listh foi condenada.- comentou.- E eu não confio a vida de Listh a você. Vou procurá-la. E se alguma dessas coisas fizerem mal a ela. Esquecerei o juramento e acabo com você Lúcifer! 

- Ainda sente algo por ela? 

- Apenas culpa.- adimitiu saindo de perto do arcanjo loiro. 

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤ 

Gwen entrava no quarto do hotel carregando o jantar deles numa sacola. Comida chinesa era gostosa e prática, e Áz ainda não tinha expermentado. Entou e viu o loiro dentro do banheiro em frente o espelho. 

- Algum problema anjo?- indagou preocupada. 

O Ceifeiro sorriu emocionado para a moça. 

- Gwen.- avançou para a garota.- Olha.- pediu se virando de costas para ela. Gwendolin viu pequenas plumas cinzentas saindo das omoplatas do loiro.- Elas estão crescendo!- Azrael feliz em saber que logo teria suas asas de volta abraçou forte a morena que sentiu a garganta se fechar e o coração disparar. 

O pouco contato que tinha com o anjo negro não causara aquele calor em seu peito como aquele abraço inocente. Corou quando o abraço se acabou. Sentiu frio, a sensação de abandono fincou as garras em seu corpo. 

- É maravilhoso sim Áz.- falou sorrindo, procurando explicação para aquilo que a queimou por dentro.- Trouxe comida chinesa pra nós.- se afastou rubra mexendo na sacola para acalmar seu coração. 

- Não é peixe cru, é?- o loiro questionou fazendo careta. 

- Não.- garantiu entregando os obentôs para ele.- Pedi cavalinha, atum e salmão. Qual vai querer para você? 

- Acho que com Salmão. Já que não sei o que é essa cavalinha.- confessou sentando á mesa. 

Gwen o ajudou com os rashis, mas o Ceifeiro ficou irritado por sempre derrubar a comida e pegou o garfo de plástico para comer. 

Anjo NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora