Desjos

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Azrael tentava, falhando, dançar. Gwen ria do anjo que parecia travado.

- Se solta, Áz.- pediu segurando as mãos dele e as levando até sua cintura.- Siga esses movimentos.- disse também o segurando pela cintura.

Gwendolin começou a mexer seu corpo lentamente, de um lado para o outro ajudando o loiro com os movimentos.

O Ceifeiro se deixou levar, mas em momento algum tirou os olhos da moça. Trouxe- a pra mais perto juntando seus corpos. Aquela sensação de lúxuria predominava sua mente e seus músculos que ficaram tensos.

- Pegou o jeito, anjo.- comentou dançando junto dele.

Azrael, cheirou os cabelos negros que exalavam o odor que ele mais apreciava. Suas calças começaram a ficar incomodas para ele. Seu interior queimava de ansiedade em senti-la. Estava certo de que não poderia mais evitar ou renegar aquelas sensações que vinha sempre que estava com a jovem.

- Isso é muito injusto comigo, Gwen.- murmurou rouco no cabelo dela.- Você só pode estar fazendo isso de propósito...

- Isso o quê?- indagou.

- Isso.- a apertou mais, fazendo-a sentir o quanto estava teso com aquela proximidade, e a forma que ela dançava.- Sabe o que penso em relação a você...

- Sei que está confuso, anjo.- rebateu rubra.

- Jamais estive tão certo de algo.- afirmou segurando-a pela nunca e beijando seus lábios.

A morena não resistiu a investida do anjo negro. Nem que quisesse, conseguiria deixar de retribuir. E aquele beijo estava sendo melhor do que antes, pois não fora pega de surpresa. Áz lhe apertava e envadia sua boca com a língua enviando tremores pelo seu corpo. Estava ciente da mão que descia pelas suas costas e chegava ao seu quadril pressionando mais o membro rigido contra ela.

- Vamos voltar para o hotel...- o anjo pediu ao findar o beijo, e não esperou resposta da moça. A pegou pela mão e começou a passar pelas pessoas que dançavam em direção a saída.

Gwen tentava encontrar algum pensamento pra parar o que acontecia, mas nada lhe vinha a cabeça que estava nublada pelo desejo e álcool, somente queria mais daquilo que sentiu ao beijar o anjo negro.

Ao sairem da boate o loiro voltou a prender a jovem em seus braços mordendo os lábios viciantes que ela tinha.

A morena sentia seus pés a levarem para algum lugar, no entanto, não se ligava a sua volta. Sua pele era marcada pelo toque do Ceifeiro. Algo meio rude e delicado ao mesmo tempo. Ficava sem folêgo belos beijos que recebia. Só se deu conta que já estavam no hotel, quando Azrael a prendeu contra a parede, subjulgando-a com suas mãos.

- Seu cheiro me deixa de um jeito que é impossível me controlar, Gwen.- o loiro praticamente grunhiu erguendo os braços dela para cima da cabeça dando mais facilidade para que sentisse como era o corpo curvelíneo moldado no seu. Enquanto trilhava beijos molhados em toda a extensão do pescoço da moça, friccionava seu membro aprisionado dentro da casa, contra a intimidade dela como se aquilo fosse um alívio para aquele desejo.

- Áz...- gemeu pela pressão que estava deixando-a molhada. Nunca havia sentido tanto desconforto com uma roupa antes. A necessidade de se livrar delas era tamanha.

Com as mãos, agora nos quadris da morena, o Ceifeiro a suspendeu no colo, tendo em sua volta as pernas firmes. O loiro andou até a porta do quarto e bateu com ela ali.

- O cartão...- Azrael arfou ardente.

Gwen abriu um bolso da jaqueta e pegou o cartão-chave da porta e passou pelo leitor. Quase caíra, se não estivesse presa pelas mãos do loiro.

Anjo NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora