Capítulo 26 - Segurança Estranho

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Terminamos de jantar e chamei o Lucas para ir na varanda comigo.
Precisava conta que falei tudo para o Emanuel. Assim ele ficaria ciente se Emanuel quisesse ir.

Não queria que ele se envolvesse nosso, porque já tem muitas pessoas. Só tirando o Guilherme que não estou me importando.

— O que foi? — Lucas me perguntou assim que chegou na varanda.

— Eu preciso te contar algo, daquilo. — Falei baixo.

— De amanhã? — Lucas perguntou.

— Isso. - Assenti. — Eu contei tudo para o Emanuel. — Falei baixo.

— Não tem problema. Já imaginei que faria isso. Pode ficar tranquila. — Lucas fala sorrindo.

— Não vai brigar comigo? — Pergunto confusa.

— Claro que não. Sei que gosta dele e não quer perder ele. Então não tem problema. — Lucas falou e eu sorri.

Logo o abracei o agradecendo.

— Agora vamos que temos que arrumar algo para irmos embora logo. — Lucas fala e sai me puxando para dentro da casa novamente.

— Vamos embora, Rosinha? — À chamo.

— Já vai tarde. — Ana disse baixo e logo tentou concertar sua frase. — Não está tarde. Ficam mais um pouco. — Fala dando um sorriso falso.

— Não precisa Ana. Muito obrigada pela janta. Mas agora temos que ir. — Rosinha disse calma.

Nós despedimos de todo mundo e Emanuel me abraçou forte. Me dizendo que tudo acabaria bem.

— É o que eu espero. — Respondo sorrindo e fomos em direção a nossa casa.

Acordo no outro dia bem cedo e tomo um banho rápido e já arrumo minhas roupas para passar a semana no hotel junto com eles. Vou para a cozinha e vejo Rosinha com a sua mala na sala.

— Bom dia, Rosinha. — Falo sorrindo e nervosa ao mesmo tempo.

— Bom dia, minha querida. — Rosinha fala e sorri. — Toma seu café rápido porque daqui cinco minutos o Guilherme vem nos buscar. — Rosinha fala e eu a encaro confusa.

— Mas não seria o Lucas que viria nos buscar? — Pergunto.

— Seria sim. Mas Guilherme disse que ele foi buscar um dos seguranças e não daria para passar aqui para nos pegar. — Rosinha disse pegando alguns remédios e colocando na sua bolsa.

Peguei uma maça e comi. Não estava com muita fome para falar a verdade.

Estava era insegura, voltar na mesma casa de onde eu fugi era estranho e me dava frios na barriga por saber que o Alfredo estaria lá.

Logo a campainha tocou e Guilherme estava nos esperando do lado de fora do carro com seu motorista.

— Bom dia. — Guilherme falou educado. — Não podemos nos atrasar, nosso voo sai daqui uma hora. — Disse olhando no relógio.

— Estamos prontas. — Falei e peguei minha mala com algumas peças de roupas.

E Rosinha fez o mesmo.

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