Guilherme para o carro em frente de uma casa enorme vermelha.
- É aqui, a casa dos seus avós, melhor dizendo dos meus pais. - Guilherme fala nervoso e confuso.
- Sem problema. Vamos? - pergunto ansiosa.
Descemos do carro e Guilherme toca a campainha. Um senhor bem vestido abre o portão e logo arregala os olhos em ver Guilherme, e me encara curioso.
- Antônio cadê o Benjamim? - Guilherme pergunta logo de cara.
- Ele saiu para comprar algumas coisas, mas já deve está chegando. Mas sua mãe está lá dentro.
- Ótimo. - Guilherme fala e entra.
Caminho atrás dele, claro que eu quero soltar tudo que esta entalado na minha garganta, mas um frio na barriga me incomoda.
- Meu filho, que bom que você veio. - a Mãe de Guilherme diz sorrindo e o abraçando.
Mas seus olhos param em mim.- Quem é essa garota linda? - pergunta meiga e meu coração acelera.
- Mãe olha eu vim para conversar com o Benjamim. - Guilherme fala e sua mãe arregala os olhos.
- Que isso, Guilherme. Você não pode chamar seu pai pelo nome, meu filho. - ela diz brava.
- Mas eu tenho motivos e são motivos graves. - Guilherme diz nervoso.
- Pode me contar, meu filho. Quem sabe eu posso ajudar. - ela diz e eu fico sem jeito porque nem o nome dela eu sei. - Oi minha linda. Tudo bem? - pergunta me puxando para um abraço. - Eu sou a Rosa e você como se chama? - pergunta me encarando sorrindo.
- Isabelly. - respondo olhando em seus olhos.
- Não sabia que iria trazer visitas, Gui. Podia ter me ligado que eu tinha feito um bolo.
- Mãe eu não vim para visitar, eu sinceramente nunca pensei que o Benjamim fosse capaz de fazer o que ele fez. - Guilherme disse e Rosa arregala os olhos.
- O que ele fez? - Rosa pergunta confusa.
- Vai me dizer que a senhora não sabe? - Guilherme fala com tom de ironia.
- Lógico que eu não sei. Você sabe como é seu pai, nunca gostou que eu ficasse mexendo nas coisas deles e nem falava sobre os assuntos. - Rosa diz séria.
- Verdade mãe, desculpa. Acabei esquecendo pela raiva que estou. - Guilherme fala.
- Não tem problema. Agora me conta o que ele fez. - Rosa pergunta o encarando.
- Mãe a Senhora sabia que a Rossi estava grávida? - Guilherme pergunta com os olhos cheio de lágrima.
- Como assim? - Rosa pergunta assustada. - O bebê era seu? - Rosa pergunta.
- Sim, mãe. E meu pai sabia, ele planejou tudo. Aquele dia que a senhora ligou dizendo que meu pai queria me ver logo, acabou interrompendo o que a Rossi iria dizer. E eu tenho a certeza que era sobre isso. - Guilherme diz chorando e me sinto mal por ver ele assim.
- Meu filho, me perdoe. - Rosa diz com os olhos lacrimejados. - Eu não fazia ideia. - Rosa diz triste.
- Eu sei mãe, não teria como saber. Eu tentei procurar ao máximo junto com o Renan para descobrir algo da Rossi, mas não consigui, porque na verdade o nome primeiro dela era Elizabeth Rosseline Karfinin. - Guilherme diz e Rosa arregala os olhos.
- Ela era filha da Rosseline. - Rosa diz assustada.
- A senhora conhece minha avó? - pergunto rápido.
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Aprendendo a confiar em Deus!
RomanceEssa história conta a vida de Isabelly, uma adolescente de dezesseis anos, que sofreu traumas na sua vida. E não superando a morte da sua mãe e não aguentando mais viver assim, decide fugir para um lugar onde seu padrasto não a encontraria, e assim...