Capítulo 29 - Carta da minha mãe

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Eu não sabia o que estava sentindo nesse momento. Olhar e ver Emanuel na minha frente disfarçada de segurança, foi uma grande surpresa para mim.

Realmente fiquei chateada ao ver que fui engana por ele e pelo Lucas. Mas também estava feliz por saber que ele se disfarçou para me proteger.

— Isa? — Emanuel me chamou e chegou perto de mim. — Eu posso explicar... — Tentou dizer, mas eu o cortei.

— Não precisa me explicar nada, Emanuel. — Falei calma e ele ficou inquieto.

— Eu queria te contar, mas não podia. Foi melhor assim, Lucas também achou melhor, mas nada disso foi culpa dele. — Emanuel falou e Lucas entrou na sala.

— Ops... Acho que cheguei em uma péssima hora, saindo de novo. — Lucas falou e foi saindo de fininho.

— Lucas? — O chamei fingindo estar brava.

— Que Lucas? — Perguntou se fazendo de desentendido.

— Não começa Lucas, isso tudo foi ideia sua. — Emanuel falou nervoso.

— Agora a ideia é minha néh? — Lucas perguntou irônico.

— Não quero saber de quem foi a ideia... — falei fingindo estar brava.

Lucas e Emanuel se assustaram e me encararam.

— Eu estou muito, mas muito... — dei uma pequena pausa. — Muito Feliz com essas duas criaturas que eu ganhei na minha vida. — Falei e sorri.

Emanuel suspirou e Lucas começou a rir.

— Você nos assustou, Isa. — Lucas disse e veio me abraçando de lado.

— Querer matar vocês, eu até que queria sabe? — Perguntei os encarando. — Mas nunca faria isso, mas espero que dá próxima vez, os dois bonitões me coloquem nesse plano e não escondem nada de mim. — Falo os encarando séria.

— Foi para o seu bem. — Emanuel fala e sorri torto.

— Mesmo assim, Emanuel. Nesse plano já tem muitos envolvidos e não queria que você fosse outro. Não quero que se machuque por minha causa. — Falo e sorrio fraco.

— Um abraço? — Emanuel pergunta sorrindo e abrindo os braços.

— Claro. - Falo e me solto do Lucas, indo abraçar Emanuel.

— Meninos, vocês estão aí? — Guilherme grita do outro lado da porta.

— Estamos sim, pai. E que o segurança ficou com dor de barriga e tive que esperar por ele. — Lucas gritou e segurei para não rir, enquanto Emanuel fez uma cara feia.

— Que nojo, Lucas. Não precisava dá tantos detalhes assim, quero vocês dois na recepção em dez minutos. E aproveita e passa no quarto da Isa para buscá-la. Ela foi te procurar, mas acabou não voltando. — Guilherme gritou.

— Pode deixar pai. Tem certeza que não quer entrar e esperar por nós? — Lucas perguntou segurando o riso.

— Você está de brincadeira com a minha cara, Lucas? — Guilherme perguntou irritado.

— Claro que não, pai. Longe disso. — Lucas respondeu e soltei uma risada.

— Que bom então. Agora vocês têm cinco minutos e não mais que isso. — Guilherme falou e foi embora.

Lucas revirou os olhos e se virou na nossa direção.

— É melhor você colocar esse bigode logo para podemos descer, antes que o senhor Guilherme se estresse. — Lucas falou e Emanuel pegou o bigode.

— Você me paga, Lucas. Não poderia ter falado outra coisa, tinha logo que falar que eu estava cagando? — Emanuel pergunta fazendo uma careta.

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