Capítulo 32 - Confusão

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Chegamos do jantar com o Renan que ele levou em um restaurante onde meu avô amava ir. Não comentei nada e fiquei emocionada ao lembrar dele.

— Meu amor posso falar com você? — Rosinha me perguntou assim chegou no quarto.

—   Pode sim. — Falei sorrindo.

— Senta aqui do meu lado. — Pediu e eu sentei. — Guilherme foi conversar com você sobre a possibilidade dele te adotar? — Rosinha perguntou e eu assenti. — Eu pensei muito Isa, e o melhor que você pode fazer é aceitar a viver com Guilherme e a Kamila. Eles são ótimas pessoas e além disso, você vai ter o Lucas perto e a Fran também. — Rosinha disse e passou a mão em meu cabelo.

— Mas eu não quero me afastar da senhora, Rosinha. Não quero ter que viver longe assim, me acostumei e não quero ter que perder a senhora. — Falo sentindo lágrimas escaparem do meu rosto.

Tudo bem que eu já tinha tomado uma decisão, mas eu não queria realmente ter que morar com o Guilherme.

Teria sim seus lados maravilhosos, mas eu não queria ser um fardo para eles.

— Meu amor você não vai me perder. Eu vou sempre ir te ver e sempre que precisar vai poder ir na minha casa, onde seu quarto sempre estará lá. — Rosinha disse sorrindo.

— Sempre vai estar comigo? — Perguntei a encarando.

— Sempre, eu prometo. — Rosinha disse sorrindo. — Agora vamos dormir que amanhã o dia vai começar longo e ainda temos que passar para o Juiz o que queremos e os documentos para ele revisar. — Rosinha disse e foi arrumando minha cama, mesmo não tendo obrigação nenhuma.

Acabei pegando no sono rápido e acordei com um risadas e barulhos.

— Acorda menina. — Escutei a voz da Fran e logo senti ela pulando em cima de mim.

— Aí Fran, você está me machucando. — Reclamo e tento fazer ela sair de cima de mim.

— Posso te machucar, mas vou te apertar forte, porque estou morrendo de saudade. — Fran disse rindo e me apertando forte.

— Sai de cima dela, sua gorda. Que agora é a minha vez. — Escutei e vi Manu tirando a Fran de cima de mim.

— Vocês duas querem me matar? — Perguntei rindo e sentando na cama.

— Querer te matar, nós não queremos não. Agora matar a saudade que estamos de você, queremos matar sim. — Manu disse rindo e as duas me abraçaram apertado.

— Estava com saudade de vocês. Nunca imaginei que sentiria saudades de amigas. — Disse sorrindo ao ver as duas malucas na minha frente.

— Fala assim não amiga, que daqui a pouco vou começar a chorar. E temos que aproveitar bastante, porque chegar até aqui não foi nada fácil. — Fran disse rindo e Malu a acompanhou.

— O que vocês fizeram? — Perguntei desconfiada e rindo.

— Nada demais. — Malu falou e fez um coque no cabelo.

— Francielly? — Perguntei e a mesma revirou os olhos.

— Deixam de ser chata. A gente escondeu os documentos do meu pai e fizemos chantagem. — Fran disse e deu de ombros.

— Como assim fizeram chantagem? — Perguntei tentando entender.

— Nossa, Isa. Você é muito lerda, não está na cara? — Malu perguntou bufando. — A gente chantageou para poder vim para cá e assistir o julgamento. Claro que não vamos deixar você passar por isso sozinha. — Malu disse sorrindo e me abraçando.

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