Day 4

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Atans, eu decidi que a Florence vai ser interpretada pela Lea Michele shim? e pronts eu tenho uma "Farry" list de musica e vou dar-vos algumas delas:

Queen- Bohemian Rhapsody

Harry Styles- Don't let me go <3

The Vamps- Cover de Story of my life

depois vou dizendo outras xo byeee <<3

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18/06/1870 Quinta-Feira, 7:30
Abro os olhos e finto o teto branco do meu quarto, lembrando-me da conversa que tivera com meu pai. Sera que estarei mesmo á beira da loucura? Não! Não pode ser.. Ele parece tão real. Os seus lábios carnudos contra os meus da maneira mais doce e apaixonada, as mãos atrevidas de longos dedos, o seu olharem penetrante, os caracóis que me dão uma vontade inexplicável, quase necessária, de os percorrer e sentir por entre os dedos, o seu corpo.. Oh, o seu corpo, esculpido para satisfazer os desejos mais intensos.
Abano a cabeça para que a imagem dele sem blusa desapareça da minha mente. Isto é tão errado. O que estou a fazer a mim própia? Sinto lágrimas quentes a percorrerem as minhas bochechas, um soluço involuntário sai por entre a minha boca.
Não posso pensar nele. Se o fizer será o meu fim.
Levantei-me da cama. Olhei entre as cortinas e lá fora o sol brilhava, iluminando a relva fresca. O que me lembra… Dusty. O meu cavalo. Há dias que não monto, pode ser que assim consiga aclarar as ideias.
Escolhi o único vestido com menos folhos e rendinhas que tinha e calcei as botas de montar. Otimo. Desci as escadas.
-Rose. Diga a meus pais que irei montar- pedi gentilmente á minha criada.
-Claro, menina Flo. Deseja tomar o pequeno-almoço antes de ir?
-Não, mas obrigada. Não devo demorar.
Fui até aos estábulos, montei o Dusty e fiz-me ao prado verdejante. Era tão bom sentir o vento na cara, o cabelo a baloiçar a seu favor, o meu vestido a esvoaçar para trás, fazendo descobrir a minha perna até ao meio da coxa revelando a pele de tez pálida. O ar fresco da manhã faz-me sentir tão viva.
Amarrei o Dusty a uma enorme árvore, para ele descansar- já tínhamos percorrido um longo caminho desde a mansão. Descalcei as botas e deixei que meus pés nus entrassem em contacto com a relva fresca. Oh, sabe tão bem!
Deitei-me ao comprimento da relva á sombra da árvore com a cabeça apoiada numa das raízes grossas salientes e fechei os olhos, pois, sabia que ele nunca me poderia encontrar. Lá estou eu a falar dele, Flor paara!
Contudo a minha mente começou a ser assaltada por imagens dele. Isto está tão errado. Se meu pai soubesse que estaria a pensar noutro homem sem que fosse meu marido, de certo, que já me tinha colocado num barco sem tripulação para morrer em alto mar. Mas não é isso que mais me assusta, é sim o Harry aparecer aqui, quando eu estou sozinha, fazer o que desejar de mim e deixar-me inconsciente ou a gritar.
Abro os olhos em pânico e sento-me de repente, ajeito uma madeixa de cabelo que caiu do rabo de cavalo.
Meu Deus senhore, que se passai comigo? Ajude-me.
Leventei-me e comecei a apanhar flores, peguei na costura do meu vestido e elevei-a ficando com as pernas nuas até um pouco acima do joelho. Comecei a colocar as flores no cesto improvisado. Quando já estava cheio voltei para junto da árvore.
Meu coração parou. Larguei a costura do vestido e as flores caíram a meus pés numa chuva colorida.
Encostado á árvore com as calças dobradas até ao joelho e de camisa aberta até ao meio do peito, estava Harry a sorrir-me.
Um misto de sentimentos percorreu cada nervo do meu corpo, estava desejosa de o ver outra vez mas sabia como o nosso ‘encontro’ ia acabar.
- Calma, Flo.. – Levantou-se e veio até mim, o seu indicador percorreu-me as bochechas- Mas, é a única maneira de eu saber que não contas a ninguém- sussurrou próximo do meu ouvido.
- Porque?
-Um dia minha querida. Um dia..
- Não compreendo. Deixe-me. – afastei-me e comecei a andar, mas fui impedida por uma enorme mão a envolver-me o pulso e puxar-me para si.
- Não posso. Não quero. E não devo. – disse próximo dos meus lábios- Eu sei que também queres..
Não. Sim. Não. Não. É errado.
- Não é errado, se pensares que não.
Ele aproximou-se mais. Afastei a cara, negando-lhe os lábios.
-Não. Meu pai disse que só me devia envolver com um homem quando fosse meu marido. Já fui longe demais consigo Mr. Styles.
- Para! Para com isso Flo!- rosnou baixinho, agarrando-me fortemente os braços.- Eu desejo-te e seras so minha. Nenhum gajo te possuirá! Entendes? Só eu!
Olhei para ele apavorada, tanto pela linguagem nada própia desta época, como pela sua reacção. Seus olhos verdes faíscam de tanta raiva.
- Seras minha nem que seja á força- dito isto beijou-me. Nada comparado com o beijo que partilhamos na primeira vez, desta vez é urgente. Deixei-me levar. A sua boca tão apelativa. As minhas mãos começaram a tatear o seu peito musculoso e pousaram nos seus ombros , meus dedos rodearam seu pescoço, entrelçando em seus caracóis.
Enquanto que as minhas mãos tinham subido, as dele desceram até meu traseiro. Sobressaltei-me, abri os olhos e parei o beijo. Mas que rude! Como se atreve ele?
- Shh.. Esta tudo bem Flo- aproximou os seus lábios do meu pescoço e começou a depositar leves beijos nele- Esta tudo bem..- e voltou a capturar a minha boca.
As suas mãos atrevidas desceram mais um pouco e pegou-me ao colo. Guinchei. Coloquei as minhas pernas em volta da sua cintura, não sabendo o que mais fazer, como se o meu corpo respondesse por ele proopio na presença de Harry.
Levou-me até árvore, sem separar o nosso contacto. Deitou-me sobre a relva e ficou por cima de mim, entre as minhas pernas, começando a admirar-me de cima.
-Sabes Flo!? Estavas irresistivelmente sexy a apanhar aquelas flores- aproximou-se mais ficando com o seu nariz a tocar no meu- O teu longo cabelo ao vento. As tuas pernas expostas- nisto, sinto a sua mao no meu tornozelo , o meu corpo descarregou- Shh.. – aproximou seus lábios do meu pescoço e foi descendo até ao meu colo.
- Florence! Meu Deus Florence!
Sento-me rapidamente. Olho para o lado e vejo meu pai com uma expressão furiosa, reparei que na sua mão direita segurava uma tocha. Aconteceu novamente!
-Louvado seja Nosso Senhor! Florence, que lhe passou pela cabeça.
- Papa… - comecei por dizer mas as palavras não saiam da minha boca.
- Não quero ouvir! Anda muito estranha, é como se o diabo se apoderasse de si! Santo cristo, volte para casa sem jantar!
Fiquei sem qualquer reacção. Meu pai deu-me a entender que era um demónio. Minha vida está acabada.

Blessed- TerminadaOnde histórias criam vida. Descubra agora