Day 7

2.1K 195 10
                                    

HIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII aataaans, vocês quase não falam comigo fico tixti :c

eu até tava a pensar em não fazer disto uma mini fic mas sim uma fic porque eu tive umas ideias meio po maradas '-' nah sei se vão gostar mas prontes, só quando chegar aos 500 reads é que começo a escrever o resto da história (ou seja a seguir ao capitulo que eu tinha como final)

este capitulo não tá nada de jeito mas eu tinha que por qualquer coisa! c:

please deixem-me a vossa opinião :c 

kisssssssssssssssss s2

---------------------------------------------------------

28/08/1870- sábado, 1:30 pm

Passara-se uma semana que eu recebera a triste noticia que Harry falecera. Há dias que não como e noites que não sonho com ele, porque era disso que se tratava… De meros sonhos. Eu sonhava com o seu espírito,mas como? Se eu visse os que estavam no céu, não veria só ele. Algo me está a escapar.

Olhei para o céu nebuloso.

-Porque eu!? – gritei em plenos pulmões. Lágrimas de magoa e revolta escorrem pela cara sem parar.

Deixo-me cair de joelhos na relva do jardim do hospital e choro compulsivamente.

Eu quero-o na minha vida. Apaixonei-me por ele de verdade. Ele fora o primeiro beijo que dei. O primeiro a tocar-me de uma de uma forma que achara grosseira mas, até gostava. O primeiro que vira em tronco nu. Tenho saudades do seu toque, dos seus olhos cativantes, das suas covinhas que me faziam viajar até outros lugares desconhecidos. E a sua voz. Sim, a sua voz era como o canto das sereias que hipnotizavam.

-Volta para mim – sussurrei.

Fechei os meus olhos, que começaram a ser cobertos por pequenas gotas de chuva.

Era hora de recolher. Estava deitada na cama desconfortável, tinha saudades da minha grande cama toda exageradamente arrumada. Uma simpática e ironicamente sorridente senhora veio ao meu quarto. Hora do banho. Passou-me as toalhas para as mãos e perguntou-me se eu precisava de ajuda.

-Não obrigada – respondi simplesmente,lá porestar num hospital para malucos sou perfeitamente capaz de tomar banho. Certo?

Fui até á casa de banho e pos a água a correr. Quando começou a ficar quente tapei a banheira. Ai, o que isto me lembrava. Aquele dia, com o Harry lá. Abanei a cabeça tentando afastar estas insolentes lembranças que insistem em permanecer cá.

Lentamente fui-me despindo. A cada pedaço de pele á vista eu tinha memórias. Era tão irritante que eu nem sei.

Após tirar a camisola, olhei para meu seio. Tinha uma cruz lá. Toquei-lhe. Auch. Eu..

*flashback on

Tentei olhar melhor para o objecto. Era a cruz de Deus, mas não era Ele que estava amarrado, era uma mulher.. Tentei ver melhor, elevei a mão e toquei-lhe.

Au! Queimou-me.

Harry parou de brincar com o meu pescoço e olhou para mim com um ar desaprovado.

- Não toques- avisou.

-Porque? – tentei aproximar a mão novamente mas, foi-me agarrada pela mão dele bruscamente, provocando-me dor.

-Eu. Disse. Para. Não. Tocares!- Seus olhos ficaram iluminados pela raiva.

-O que se passa? Quem és tu?- sussurrei , apesar de o pânico me percorrer pelo corpo.

-Sou apenas eu Flo! Não faças demasiadas perguntas- aproximou-se agora de mim, descarregando toda a sua fúria no meu corpo, e as suas ancas foram de encontro das minhas.

Arfei de dor.

-Mas.. eu p-preciso.. de sabe-er..- ordenei com bastante dificuldade.

Ele respirou fundo e fechou os olhos.

-A mulher da cruz és tu

*flashback off

Um suspiro saiu-me pela boca. Eu não vou aguentar muito mais isto.

Acabei de me despir e entrei no banho. Deixei-me ir ao fundo e fiz bolhinhas com a boca. Estou farta disto, já nem me conheço. Perdi as maneiras, a educação, a lucidez. Continuei com as mágicas bolhas que me faziam desanuviar.

-Que maturidade Florence – Ouvi uma voz rouca e de seguida uma gargalhada.

Blessed- TerminadaOnde histórias criam vida. Descubra agora