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07 de abril de 2016; 15:25.

Blue Deep Pov

   Dallas ganharia alta hoje e eu estou um pouco nervosa, estava na sala de visitas junto com sua irmã, não éramos as únicas já que um dos amigos dele falou onde era o hospital, o que resultou em várias garotas do lado de fora.

- Enfim livre! - ele apareceu sendo empurrado por Taylor.

- Vai poder ir pra casa! - falei animada.

- Eles vão fazer uma festinha, você vai com a gente ne? - perguntou.

- Eu tenho um compromisso. - falei - Mas vou te levar pra casa.

- Eu saindo do hospital não vamos mais nos ver, não é? - perguntou me olhando.

- Não, eu não sou dessas Dallas! - falei me abaixando e me apoiando em suas pernas - Não vou te deixar tão cedo, até o fim lembra?

- Por que não pode ficar na festa? - perguntou e meu celular começou a tocar.

- Trabalhos. - mostrei o visor pra ele.

- Mas é o seu pai. - ele riu.

- Ele só me "procura" para trabalho. - falei rejeitando a chamada - Eu preciso ir, amanhã a gente se vê?

- Consegue ir ainda hoje lá em casa? - perguntou - Meus amigos querem te conhecer.

- Vou tentar. - falei olhando-o - Até Dallas.

- Até Deep. - falou.

   Me despedi de todos e sai do hospital já entrando no carro do meu pai que me esperava, passamos o caminho todo sem falar nada e quando chegamos em sua casa, o segui até seu "escritório".

- Eu fiquei sabendo sobre o acidente, mas eu estava viajando. - falou me olhando.

- Eu sei pai, te entendo. - falei.

- Você está melhor? - perguntou preocupado.

- Estou sim, ainda tem algumas marcas roxas, mas eu passo maquiagem. - sorri - Como você está, a Behati e o bebê?

- Vai bem. - falou - Eu quero saber de você Blue, já tem um tempo que não conversamos.

- O que quer saber senhor Levine? - perguntei me jogando em um sofázinho que tinha ali.

- O que tem feito da vida? - perguntou me fazendo rir.

- Ótima, fui chamada pra fotografar uma coleção nova da Calvin Klein. - falei animada - Mas você sabe, eu até agora estava de assistente.

- Você só tem dezessete. - falou - Vai conseguir se fixar, se é isso mesmo que quer.

- A minha mãe não entende. - falei.

- Ela nunca entendeu. - falou me fazendo olhar pra ele - Como está sua vida amorosa?

- Acho que está bem. - falei.

- Onde passou a semana? - perguntou.

- No hospital, o menino que eu ateopelei talvez fique paraplégico. - falei vendo-o me ecarar surpreso - Meio que viramos amigos, ele é bem legal.

- Você está gostando dele? - perguntou.

- Não pai, ele é só um amigo. - falei.

- Tem certeza? - perguntou - Preciso de um favor seu.

- Tenho pai, o que eu preciso fazer? - perguntei.

- Um namoro de mentira, só por um mês. - ele falou me fazendo encará-lo.