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Brittainy

Quando o baile de outono chegou, depois de mais de um jogo e de uma prova mais cedo, eu estava completamente indisposta. Fiquei o dia todo de cama, me sentindo mal e sozinha em casa. Meu irmão veio me ver no final da tarde, deu uma olhada ao redor e me olhou.

— Quer dizer então que você vai usar um vestido? Uau. Faz anos que não te vejo de vestido.

— Faz anos que você não para seus compromissos para me ver. — corrijo-o.

Ele ignora meu comentário e senta ao meu lado na cama.

— Você cresceu muito. Eu ainda falo para os meus colegas de time que minha irmã é uma pirralha que gosta de futebol, mas você é mais do que isso já. Só não quero eles vindo atrás de você apaixonados, porque acho que o Peter não aceitaria isso muito bem.

— Que drama, Sebastian. Nos vimos no Natal. E não jogo com o Peter mais. Mudei de escola. Meu capitão agora é o Zack, Zack Derren.

— Vixi, Britt, piorou muito. Conheço a figura, ele não deixa o amor entrar nas quatro linhas do campo. Não estou aqui para ficar falando sobre o seu capitão, você está atrasada, vá se arrumar.

Dei uma olhada no relógio e eu estava atrasada mesmo. Tive que fazer tudo em alguns minutos, e quando o Victor chegou trinta minutos mais tarde, eu estava pronta. Desci as escadas, vendo-o me esperando.

— Uau, Brittainy, tenho certeza que sou o cara mais sortudo da noite.

— Ela não está se sentindo bem, qualquer coisa você liga para este número. — meu irmão estende um cartãozinho pra ele.

O Victor o olhou admirado.

— Claro Moore, eu vou cuidar da sua irmã. É o seu número ou o dos seus pais?

— O meu. O meu pai não vai atender, e nem minha mãe. Eu tô responsável por ela hoje.

Ele concordou, e o Sebastian apertou a mão dele, firmando o compromisso que o garoto tinha comigo agora. Seguimos para o carro do Victor, que gritou eufórico:

— Sebastian Moore, o jogador da temporada, apertou minha mão!

— Ele apertou. — confirmei para ele, que parecia não acreditar. Ele me olhou de soslaio.

— Droga, você deve estar me achando um idiota.

— Não estou, pode gritar o quanto quiser.

Ele passou o resto do caminho gritando e eu rindo.

Entramos na festa lado a lado, e o ginásio lotado fez o calor do lugar confortar os corpos que saíam do frio externo de Lincoln. Caminhamos para a mesa do time com dificuldade pelo pouco espaço de locomoção, e lá já estavam o Will, o Vicent e o capitão. Nós nos cumprimentamos e sentamos.

— Vocês não vão dançar? — perguntei.

— Com quem? Não temos par. — o Will lamuriou.

— Não precisa ter um par pra dançar, precisa ser criativo. Mas se vocês quiserem, eu danço com vocês, será minha dança de debutante. Minha mãe vai ficar orgulhosa.

— Somos mais que 16. — o Zack me lembrou, sinalizando os espaços livres.

— Sem festas até a idade do número de pares, melhor ainda.

Ele sorriu divertido.

— Se você não gosta de festas, o que faz aqui?

— Não gosto de ser o centro das atenções. — disse.

Amor em Jardas - Série Endzone - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora