My daughter -(Niall Horan fanfiction)

8º capitulo

----------------------------------------- Diana --------------------------------------

  Fui a cozinha beber um copo de agua enquanto o Niall levou a Gemma à porta. Fiquei surpreendida por ele ter dito que iria ficar comigo, quando é casado e tem uma casa com a sara. Ele foi tão querido quando disse isso, não estava mesmo nada à espera. Mas ainda bem, assim não tenho de ficar sozinha e não queria, por motivo nenhum pedir à Gemma que ficasse aqui comigo.

  Sai da cozinha e quando cheguei à sala o Niall estava em pé, junto ao sofá. O meu coração ainda palpita e ainda sinto algumas borboletas no estomago sempre que olho para ele e o vejo da maneira que ele estava: em pé, a mexer no cabelo e com uma das mãos nos bolsos. Ele fica tao sexy quando está desta maneira… ok diana, cala-te. Não podes pensar nestas coisas. Olhei para ele mais uma vez e vi que ele deu um pequeno sorriso, que não podia ser verdadeiro com as coisas todas que se estavam a passar.

Niall: então…. – Notei que ele olhou para mim e tentou meter conversa ou algo assim. Acho que depois destes anos todos, ainda é estranho estarmos os dois sozinhos.

- Hmm, então…. – Também não sabia o que dizer.

Niall: então…. Estás bem? – Ele finalmente perguntou.

- acho que tu próprio sabes e sentes o mesmo que eu em relação a essa pergunta. –eu tentei falar com o sorriso para não parecer seca ou algo do género.

Niall: pois…. Mas agora que temos a ajuda da policia pode ser que se torne mais fácil de a encontrar. Temos que ser positivos. – Ele falou, sentando-se no sofá.

- Claro, mas ainda é complicado. Neste momento eu devia de estar sentada na cama da Katherine, com ela deitada ao meu lado, enquanto lhe lia uma história para adormecer. – Disse e reparei que pequenas lagrimas se formaram nos meus olhos.

Niall: oh…. Anda cá. – Ele chamou batendo com a mão no sofá, para me sentar ao seu lado. Fiz o que ele pediu e mal me sentei, senti ele a dar-me um pequeno abraço. – Temos de ser fortes.

- Obrigada. – Foi tudo o que consegui dizer, dada a emoção que estava a sentir.

  Mas como algo bom tem de acabar depressa, o telemóvel do Niall começou a vibrar. Ele fez-me um olhar como a perguntar se não me importava que ele fosse atender e dei-lhe um sorriso como resposta. Não podia ser má ao ponto de “não o deixar” atender o telemóvel. Eu continuei, ali, sentada no sofá e ficarei por muito mais tempo aqui até a minha pequena aparecer.

----------------------- (Lembranças de Diana) --------------------------------

Lembro-me tao bem do dia em que a minha pequenina veio ao mundo. Foi doloroso, mas apesar da dor e do sofrimento que senti no momento em que a estava a dar à luz, valeu a pena porque agora é a melhor coisa que tenho na vida.

  Ela era, e ainda é, a coisa mais fofa que alguma vez tinha visto. Era frágil, mesmo muito frágil. Tinha medo de pegar nela e que ela, a qualquer momento, se pudesse partir.

  Nessa altura ainda namorava com o Niall e foi um dia de muita felicidade para ambos. Ele ficou tao contente quando a viu, mas ambos tínhamos medo do que podia vir dai para a frente. Eramos novos, com uma coisa pequenina entre nós. Mas foi tao bom sentir a sensação de ter a minha filha nos braços. É sem dúvida, uma sensação única. E parecia que a Katherine só se sentia bem e protegida nos nossos braços, raramente chorava. Sempre que era a minha mãe ou a do Niall, ela simplesmente não parava quieta e sempre a choramingar.

  Lembro-me também do seu primeiro aniversário. Ela tinha ainda pouco cabelo e tinha os dentinhos a nascer. Ainda só conseguia andar agarrando-se nos móveis e em nós e os únicos sons que saiam da sua linda boquinha eram coisas como “gugu dada” e risos tontinhos.