My daughter -(Niall Horan fanfiction)

37º capitulo

  Uma semana passará. Tudo tinha ficado mais calmo depois do sucedido: Sara estava a aguardar julgamento. A Katherine sabe disso, e por isso, não acordou tantas vezes durante a noite a dizer que faltava apanhar mais um mau.  Finalmente me sinto livre o suficiente ao saber que todos os que nos queriam mal, agora estão no sitio onde merecem: na prisão.

  Já era final de tarde e Katherine estava empolgada porque ia dormir à casa do Harry. Sim, todos os nossos amigos andam a dizer que precisamos de um tempo de adultos, só para nós – mim e Diana – e decidimos fazer o que eles tanto dizem: vamos jantar os dois e deixar-nos ficar pela noite dentro onde o destino nos levar, como nos velhos tempos.

  Estávamos agora a sair de casa para deixar a Katherine no Harry. Nunca pensei que a minha filha fosse ficar tao contente ao ponto de não parar quieta na cadeira por ir passar uma  noite com os tios. Quer dizer, eu quero que ela dependente o suficiente para não passar a vida toda atrás de mim e da Diana, mas um pouco de consideração por nós ficava bem, não?! Mal nos ligou o dia todo só por saber que ia passar o dia com eles…. Mas enfim, eu sei que ela nos ama independentemente de tudo.

(…)

- Toma bem conta dela, Harry. – Eu avisei pela centésima vez desde que ali tinha chegado. “Odeio” a ideia de ela ficar com retardados como estes, sabe-se lá o que eles podem fazer.

- Nós sabemos tomar conta de uma criança Niall. Tu é que tens de tomar bem conta dela – falou apontando para a Diana – não a quero ver mais chorar nem com um filho nos braços, ouviste?

- eu sei usar preservativo oh…. E sabes que não quero que ela chore mais por mim.

- eu sei mas…. Vá, chega de conversa e vai lá aproveitar a noite com a tua miúda. Portem-se bem e divirtam-se. – estas foram as ultimas palavras do meu melhor amigo, antes de me fechar a porta – literalmente – na cara. Eu sei que ele vai tomar bem conta da Katherine…. Quero dizer, pelo menos espero isso.

  Dirigi-me até ao carro, e quase me derretia ao ver o lindo sorriso que a minha querida parceira para esta noite me fazia. Amo tanto o sorriso dela….

(…)

  Acabáramos de chegar ao restaurante. Estávamos sentados numa mesa escondida, onde eram poucas as luzes e onde, também, pouca gente nos conseguia reconhecer. Hoje o que menos quero é que tenha alguém a chatear-me com o assunto da Sara ou simplesmente a pedir-me uma foto. Quero aproveitar a noite, quero estar com quem amo sem ter de me preocupar com mais nada, sabem? Há tanto tempo que isso não acontece….

  Já tinham passado alguns 5 minutos e eu e Diana ainda não tínhamos trocado uma única palavra: a única coisa que falava era simplesmente os olhos. Ambos sorriamos incontrolavelmente um para o outro, deixando com que todas as nossas feições fossem decoradas. Quero saber de cor a maneira como ela sorri, quero saber onde se localiza, ao certo, a sua covinha que me deixa sempre com vontade de sorrir assim que aparece. Quero saber o momento exacto e o porque de as suas pupilas se dilatarem, quero saber como é que a sua pele se arrepia: se ao meu toque, se à minha voz, se simplesmente ao meu olhar. Quero decorar tudo nela: o belo e mau. Podem chamar-me lamechas, mas simplesmente é o que sinto.

  O empregado interrompeu o nosso momento, trazendo a ementa mentalmente. Tinha escolhido um dos restaurantes mais chiques de Londres. Eu sei que as coisas requintadas e o dinheiro não é algo que chame a atenção à Diana, nem a mim chama. Mas quero que esta noite seja realmente especial e sei que nestes ambientes tudo fica mais especial e intimo.