XXVI- Eu gosto do Harry

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POV Harry

O jantar em casa da Martha foi bastante animado. Sam tinha feito uma deliciosa lasanha com a ajuda da sua pseudo-namorada que passara a tarde com ele. Liam contou-nos que quem ia contracenar com ele no espetáculo de final de ano seria a sua ex-namorada e convidou-me para ir assistir. Gosto da relação que mantenho com estes miúdos.

  - Bom, vocês arrumem a cozinha. - Martha fala para os irmãos, pegando na minha mão.

  - Ah ok, vocês vão comer-se para o quarto, não é? - Sam provoca.

A rapariga furacão bufa, furiosa, e de imediato larga a minha mão subindo as escadas num passo irritado. Desatamo-nos os três a rir. Ela é deveras engraçada quando está chateada.

  - Bem, vou ter com ela. - informo e fujo também dos olhares perversos dos dois irmãos.

Subo as escadas e entro no seu quarto sem me preocupar em bater à porta. Ela encontra-se na sua cama deitada de barriga para baixo,  a mexer no telemóvel. Está tão distraída que nem dá pela minha presença. Aproveito esse facto para lhe pregar um enorme susto, atirando-me para cima dela.

Ela guincha e eu logo me desato a rir.

  - Mas tu és parvo ou quê? - ela reclama, mas eu rapidamente a calo com um beijo.

Ela inverte as nossas posições, ficando por cima de mim. Os seus lábios descem até ao meu pescoço e eu tenho que me esforçar para não gemer. Nunca nenhuma rapariga me deixou assim apenas com beijos no pescoço. Desço as minhas mãos até ao seu rabo e aperto-o, fazendo com que ela chupe o meu pescoço ao ponto de deixar marca.

  - Fizeste-me um chupão no pescoço? - questiono, intrigado.

  - Sim. Assim a tua amiga percebe que estás ocupado.

Solto uma gargalhada com a sua referência à Mia.

  - Estás a querer dizer que sou teu?

Ela cora um pouco e, como resposta, apenas me volta a beijar. As nossas línguas dançam em sintonia de uma maneira selvagem. As suas mãos entram dentro da minha camisola e faço força para que ela possa sentir os meus abdominais.

  - Faz sexo comigo. - ela pede, com o desejo visivelmente presente na sua voz.

Beijo o seu pescoço e volto para os seus lábios. Ela começa a retirar a sua camisola, mas eu impeço-a, agarrando nas suas mãos.

  - Não hoje. Ainda é cedo demais.

Ela senta-se de cima de mim e cruza os braços sobre o peito, obviamente chateada comigo.

  - Porquê? Qual é o teu problema?

  - Eu não quero ser como os outros rapazes que tu comias por uma noite e no dia a seguir dispensavas.

  - Então pretendes o quê? Ficar-te por beijos?

Não consigo evitar rir-me da sua figura. Ela parece uma ninfomaníaca desesperada.

  - Estás assim com tanta falta? - provoco.

  - Bastante! Não tenho sexo desde que te conheci!

Sorrio orgulhosamente com a sua revelação. É bom saber que sempre mexi com ela ao ponto de não se ter envolvido com mais ninguém!

Puxo-a para mim e volto a beija-la. Sem me conseguir conter, meto as minhas mãos por dentro das suas calças e apalpo mais uma vez o seu rabo, desta vez em contacto com a sua pele. Ela geme na minha boca e sussurra-me ao ouvido:

Frozen Heart √H.S.√Onde histórias criam vida. Descubra agora