Despedi-me de Sam e fui tomar banho. Depois de um tempo chamei Sam pelo Skype para jogar um pouco e o mais legal foi que ele aceitou, jogamos a noite toda até eu ter que dormir primeiro me despedindo dele. Na cama não parava de pensar em como tudo aquilo aconteceu e de como aconteceu de forma rápida, em um momento ele estava normal, no outro ele chorava e então ele me beijava... Aquilo foi tão bom.
— Aquele beijo me tirou do chão... — Fiquei lembrando de como tudo foi e olho para o short que já estava ficando marcado. Só de lembrar consegui ficar daquele jeito e se fizesse de novo? — Quero de novo...
Adormeci sem perceber e no outro dia cedo arrumei meu material,me vesti, tomei meu café e sai de casa cedo o que fez eu dar de cara com ele na parada.
— Bom dia. — Dei um sorriso.
— Bom dia, dormiu bem? — Ele retribuiu o sorriso.
— Sim e você?
— Como um bebê — O ônibus surgiu e entramos, conseguindo ficar lado a lado em pé. Mesmo estando cheio, o silêncio era evidente e eu queria fazer uma pergunta.
— Sobre ontem... – Foi difícil falar.
— Não precisa comentar nada que não queira. —Seu tom estava um pouco diferente.
— Mas eu quero. – Virei para ele o olhando nos olhos e então o ônibus freou.
Quase cai, porém ele segurou em minha cintura. Ele estava quase me soltando quando freou mais forte, só que dessa vez eu fiquei rosto a rosto com ele.
— Quero outro — Tinha conseguido reunir forças para fazer esse pedido, então pude ver que agora ele teria dado um sorriso.
— Que tal fazermos um jogo sobre isso? — Seus olhos irradiavam luxúria
— Que tipo de jogo?— Nesse instante nos ajeitamos no ônibus e seguimos viagem.
— Passar de ano seria como ganhar. Reprovar seria como perder. Passe de ano e poderá me beijar quando for possível, porém se reprovar não poderá nunca mais me beijar. O mesmo vale para mim — Havia agora dois motivos para tirar nota alta.
Entramos juntos na sala de aula e todos ficaram olhando a aula foi bastante fácil já como tínhamos estudado em casa e até o professor se surpreendeu. Só teríamos mais uma aula e depois só no próximo ano... Eu estava um pouco preocupado, pois queria saber se iria me encontrar com ele no próximo ano ou onde ele estudaria. Pensei tanto que a aula terminou mais rápido do que devia e nos retiramos da sala caminhando até a saída, na minha cabeça teria escutado barulho de flash de câmera.
— O que houve Yuki? — Perguntou Sam
— Escutei barulho de foto, você não ouviu? — Perguntei para ele desconfiado.
— Não. Está jogando muito, não acha? — Acabei rindo e fiz com que não com o dedo. A seguir fomos juntos para casa no meio do caminho passamos por uma livraria aonde ele parou em frente da vitrine e ficou vendo um livro.
— Por que encara tanto aquele livro? — Eu perguntei.
— Por nada... Eu só queria saber do que se tratava. — Dei uma olhada e era o livro que eu já teria lido um dia.
— Will e Will é um livro incrível.
— Mesmo? Você já leu? —Ele perguntou bem surpreso.
— Sim, li na biblioteca da escola, mas removeram-no de lá por terem rasgado.
— Que pena. — Ele tinha feito uma reação de decepção.
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Sofrer por Amor
Teen Fiction''Como produzir um conto inovador? Como mudar os tipos de história de amor? Muitas são clichês de mais, encontros propositais, não sei ao certo como escrever, por que a maioria teria que o amor prevalecer? Será real que todo amor no fim, a felicidad...