Todos nós temos fantasmas na vida...
Os de Caroline Waters são a confiança nos homens. Desde que foi deixada grávida pelo pai de seu filho, tem se dedicado a cria-lo com ajuda de seus pais e com muito esforço e dedicação. Caroline cursa publicidade...
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Erick
Cheguei em casa tarde e fui direto para o banho. Assim que termino, saio do meu quarto e dou uma pequena espiada no quarto dos meus pais. Abro a porta lentamente.
- Filho pode entra meu amor. - Minha mãe se pronuncia.
- Vi pouca luz no quarto pensei que estivesse dormindo.
- E eu durmo sem você chega meu filho?
- Ah, D. Mary você não tem jeito. - Eu disse e rimos um pouco. - E meu pai?
- Chegou sem dizer nada e foi direto para o escritório. Vocês por acaso brigaram?
- Sim. - Respondi, me sentando ao seu lado. - Meu pai não toma jeito mesmo. - Eu suspirei e continuei. - Ele podia ser um pouco como a senhora.
- A meu filho, o que seria do mundo se todos os seres humanos fossem iguais?
- O problema é que ele não entende que eu não pertenço àquela empresa. - Eu cerrei meus punhos com força.
- Tudo tem uma solução. Iremos conversar com seu pai, você e eu.
- E você acha que ele vai aceitar? É bem capaz de me chamar de fraco se você for junto.
- Isso não vai acontecer.
Continuamos conversando até que uma mensagem chega em meu celular.
"Não é de certeza que eu vou, meus pais terão um compromisso e terei que ficar em casa."
Eu olhei a mensagem da Carol e não entendi, ela estava tão animada.
- Que cara é essa, hein? - Minha mãe perguntou curiosa.
- É que eu havia combinado de sair com uma pessoa e ela meio que deu para trás. Ela estava tão entusiasmada para ir.
- É uma garota?
- É sim, mãe. - Eu disse sem jeito. - Não precisa ficar envergonhado, com certeza, ela deve ter seus motivos. Já pensou em ligar para ela?
- Agora está tarde e ela já deve estar deitada, mas eu vou falar com ela amanhã e qualquer coisa ligo para o amigo dela.
- Faz isso mesmo e depois me conte como foi. - Minha mãe falou dando uma piscadinha para mim.
- Pode deixa D. Mary, boa noite. - Dei um beijo no alto de sua cabeça e sai.
A mensagem da Carol me deixou curioso e ao mesmo tempo confuso, ela não dizia nada sobre o porquê de não poder ir ao show. Andei de um lado para o outro, no quarto, tentando entender o que havia acontecido, porém sem sucesso. Deitei em minha cama e adormeci pensando nela. Eu iria encontrá-la amanhã na faculdade e perguntaria sobre essa mudança repentina em nossos planos. Eram quase 09:00h quando acordo com meu celular tocando sem parar. Olhei na tela e vi a foto do meu amigo, Jhonny.
