Capitulo 14

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Saio do hotel e vou até alguns comércios que são próximos a casa da Carol. Entro em uma loja de conveniencia e avisto um senhor no caixa e um rapaz organizando alguns itens.

A loja é modesta e simples, no caixa há ainda uma registradora há moda antiga. Pego umas balas e me dirijo ao senhor que aparenta ter uns 60 e poucos anos.

— Só as balas? — Ele me pergunta e eu o encaro, preciso saber um pouco mais da Carol.

— Sim, só as balas.

Ele me olha como se estivesse perguntando o que estou fazendo em sua loja e finalmente diz:

— São R$ 3,00.

Assim que ele faz o registro e me devolve o troco, resolvo pergunta de uma forma mais calma possível:

— Sou novo na cidade e gostaria de uma informação. — Ele apenas asenti e eu continuo. — O senhor conhece essa moça? — Digo mostrando uma foto da Carol. Ele me observa mais uma vez e chama o rapaz que o ajuda. Ambos trocam alguns olhares duvidosos e demoram alguns minutos para responder, me deixando um pouco impaciente.

— Não conhecemos senhor. — O jovem responde e eu não acredito nenhum pouco em sua resposta.

— Tem certeza? — Insisto.

— Sim, absoluta. — Ele afirma.

Eu os agradeço pela ajuda e saio da loja. O dia estava passando devagar e eu estava sem opções. Óbvio que ninguém iria admitir que conhece a Carol, eu estava a procurando de forma errada. Lembrei de onde ela trabalhava e fiz algo inesperado:

— Angels Publicidade, boa tarde. — Escuto a telofonista no outro lado da linha.

— Boa tarde, me chamo Fernando e tenho uma pequena Editora em São Paulo. Gostaria de agendar uma reunião com o senhor... — Espero ela me responder.

— Ferreira? — Ela menciona.

— Isso.

— Só um instante. — Eu aguardo na linha e pouco tempo depois ela retorna. — Ele tem um horário amanhã, ás 14:00 horas.

— Pode ser. — Respondo.

— O senhor possui o endereço da empresa?

— Sim, mas você pode confirmar e passar um ponto de referência.

— Claro.

Ela me explica o endereço e eu anoto tudo. Fico mais um pouco rondando Curitiba, é uma cidade realmente incrivel. As pessoas são maravilhosas e tem uma cultura ainda mais extraordinária. Quem me vê pensa que estou fazendo marketing da cidade, costumo analisar da seguinte forma, devido a correria do dia-a-dia não tenho tempo de sentar em um babco como eu estou nesse momento e apreciar a vista, é íncrivel como pequenos minutos assim fazem um bem danado.

Olho para o relógio e já está na hora de voltar pra hotel. Vou antes ao shopping comer alguma coisa e paro na loja de brinquedos que estive de manhã cedo.

— Precisa de ajuda? — A atendente pergunta.

— Não, só dando uma olhada. — Eu disse me virando para os brinquedos de super-heróis. Não seria fácil me aproximar e tenho certeza que a Carol irá surtar quando me ver. Olho para o boneco do batmann e penso "por que não?". Chamo a atendente que me encaminha até o caixa.

— É pra presente? — A moça do caixa pergunta.

— Pode ser. — Digo sorrindo. Ela sorri de volta e entrega o boneco pra menina que me atendeu onde ela faz um pequeno embrulho. Finalizo o pagamento e elas me entregam o presente.

Saio da loja satisfeito, é um grande avanço ter comprado um presente pro meu filho. E o personagem do Batmann tem a ver comigo, solitário e ao mesmo tempo quer fazer parte de algo maior. Vou caminhando em direção do hotel, essa foi uma de minhas estratégias — ficar onde tudo fosse próximo um do outro. Ao chegar, cumprimento a recepção e subo para o quarto. Estou exausto, mas é pra uma boa causa. Não vejo meu filho a quase cinco anos e de lá pra cá eu vi o quanto mudei, o quanto amdureci.

 Não vejo meu filho a quase cinco anos e de lá pra cá eu vi o quanto mudei, o quanto amdureci

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Carol

Estou tentando levar a vida o mais normal possivel, sei que Fernando está aqui graças aos nossos vizinhos.

— Carol? — Escuto Lúcia me chamar, Eric está no meu lado e Pedro também se juntou a nós.

— Oi? — Digo não esperando uma resposta.

— A prova tava díficil né? — Ela me pergunta e eu sequer estudei pra esaa prova.

— Tava. — Respondo não dando espaço para conversas.

— Carol? — Eric me chama.

Me viro pra ele e ele sorri... Ah esse sorriso...

— O que você tem? Fernando já deu as caras? — Suspiro, ao mesmo tempo que sei que Eric me faz bem parece que tudo vem á tona e que estamos ainda mais distante

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— O que você tem? Fernando já deu as caras? — Suspiro, ao mesmo tempo que sei que Eric me faz bem parece que tudo vem á tona e que estamos ainda mais distante.

— Não, ele só apareceu na loja de conveniência lá perto de casa, mas seu João garantiu que disseram que não me conheciam e agora ele sumiu novamente. Ele deve estar planejando algo. — Eu disse olhando para o chão. Meusbamigos estavam tão distraidos que não perceberam que estavamos conversando sobre o Fernando.

— Carol, olha pra mim. — Eric disse pegando em minha mão. Eu por fim cedo e me olho nos olhos. — Ele não vai fazer nada, pode ser que ele tenha mudado. Você já pensou nisso?

— Não, ele não mudo! — Digo me levantando, saindo em disparada em direção a porta, não olhando pra trás.

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