Eles eram filhos do mesmo pai, mas diferente dele, S/N era filha da secretária e amante do CEO de uma grande empresa, para manter a menina sempre por perto, o pai a transformou na babá do filho caçula. Sua esposa sequer suspeitava do parentesco da g...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
__ Até quando pretendia fugir? _ele perguntou juntando as mãos encima da mesa, revirei os olhos entediada. __ Não tem respeito com teu pai menina?! _virei lhe encarando. __ Por mim pode morrer que não ligo. _respondi e um tapa foi desferido no meu rosto por Lay.
Estava presa pelo moreno e outro guarda roupa, aquela carinha de menino bobo me enganou direitinho, Lay era um maldito capanga e me levou de volta para a mansão, mas antes o senhor Kim mandou me chamar até seu escritório. Ele queria saber de um tal pen drive que minha mãe tinha guardado, então as coisas começaram a fazer sentido dentro da minha cabeça.
Ela realmente sabia de alguma coisa!
Neguei de pé junto que não sabia desse pen drive e isso me custou alguns tapas na cara, aquilo ardia muito, com certeza ficaria vermelho, o último tapa foi tão forte que me desequilibrei caindo no chão, cuspi sangue e um dente.
Levantei a cabeça encarando Lay que tinha os olhos vazios, nem parecia sentir qualquer remorso pelo o que fez, fui levantada à força para continuar o maldito interrogatório.
Naquele momento odiei minha mãe por ter me metido naquilo, eu estava tão feliz na minha avó com meus primos, as coisas eram mais fáceis e tranquilas, não devia tê-la obedecido e ido para a Coréia.
Meu padim Ciço, preciso de sua guarda, AGORA!
Eu não sobreviveria mais, pois pulei de janela, cortei os pulsos, me joguei no rio e ainda estava apanhando, morreria antes da meia noite, meu rosto ardia enquanto o sangue escorria da minha boca, um estado deplorável para uma lombriga. __ Vou te dar uma chance S/N! _o poderoso chefão disse e depois sinalizou, então a porta do escritório se abriu revelando dois homens arrastando alguém.
Jong-in
__ Descobri que você tem um afeto especial pelo meu filho traidor. _o moreno ainda estava desacordado e senti um aperto no peito o vendo naquele estado. __ Ele é seu filho, por quê está fazendo isso? _perguntei indignada para o mais velho. __ Jong-in sabe demais, mas você tem a chance de se salvar e salvar a vida dele.
MALDITO ESCROTO!
__ O que você quer? Eu não sei desse pen drive, minha mãe nunca me falou nada. __ Seria muito suspeito mandar homens até o apartamento dela revistarem tudo, então você vai até lá com Lay procurar o pen drive. _sorriu de lado, virei para o outro que continuava com sua pose profissional.
Não só minha vida dependia daquilo, mas Jong-in também estava em perigo e para colocar mais pressão sobre mim, Xiumin, Sehun e até o orelhudo ChanYeol estavam na mira do poderoso chefão.
Dentro do carro pude observar os traços de Lay, aquela feição fofa dele desapareceu totalmente, seu olhar estava vazio e concentrado no trânsito, cheguei a pensar em causar um acidente para fugir, mas nada adiantaria, pois o senhor Kim tinha Jong-in em posse, então apenas fiquei quieta torcendo a barra do casaco.
Ao chegarmos no apartamento abri a porta adentrando no local, tudo estava organizado do jeito da última vez que estive lá, sem demora comecei a procurar o pen drive, o outro ficou na sala enquanto eu verificava no quarto dela, procurei em toda parte, gavetas, caixas, debaixo da cama e todo buraco que tinha, mas sem sucesso.
Lay também não teve sucesso na busca, já estava quase amanhecendo e nada desse maldito, sentei na beira da sua cama colocando a cabeça entre as pernas e as mãos nela desesperada, vidas dependiam de mim, mas estava fracassando. __ Se desesperar não ajuda em nada. _levantei a cabeça encarando o moreno que estava com os braços cruzados. __ Não é você que vai morrer se não achar uma coisa que nem sabe onde está. _respondi voltando a abaixar a cabeça, ouvi seus passos e a cama afundando, ele sentou ao meu lado. __ Uma hora vamos achar, vem. _olhei para ele que sacudiu o ombro. __ O que? _Lay revirou os olhos como tédio. __ Pode usar meu ombro pra chorar. _levantei uma sobrancelha e ele sorriu minimamente mostrando suas lindas covinhas. __ Eu ainda odeio você! _resmunguei deitando a cabeça em seu ombro.
Aquilo foi a maior loucura que estava cometendo, Lay era um maldito traidor que me entregou para o senhor Kim, mas estava tão triste que aceitei seu conforto.
Pior que ele era tão confortável, seu corpo quente trouxe um tipo de paz e alívio, mesmo sabendo que não passava de um capanga, só que não resisti a um ombro. __ O sentimento é recíproco, mas hoje estou sendo legal para uma donzela em perigo. _levantei a cabeça com uma sobrancelha arqueada. __ Quem disse que sou uma donzela em perigo? _lhe encarei e ele gargalhou. __ Tem certeza? Igual uma princesa da Disney. _de repente uma luz se acendeu no meu cérebro.
Donzela em perigo? Princesa Disney? BELA ADORMECIDA!
Levantei da cama tropeçando nos pés deixando o moreno confuso, corri até a sala e de longe avistei, encima da estante a coleção de fitas cassetes da minha mãe, mas havia uma em especial, peguei tirando a poeira e sorri.
Quem ainda guarda fitas cassetes?
Era uma edição exclusiva da Bela adormecida, minha mãe morria de ciúmes dela, não deixava eu chegar nem perto, abri a caixa mas grande foi minha surpresa, não havia fita e sim um pen drive. __ OMO! É o pen drive, como descobriu? _Lay apareceu atrás de mim. __ Não sei, só surgiu a ideia. _respondi de olhos arregalados olhando para o pequeno aparelho. __ Sim chefe, achamos, já estamos indo. _o mais velho falava ao telefone.
De novo voltei ao meu cativeiro, não tive notícias de Jong-in e isso só me fez ficar mais preocupada, fui jogada no meu antigo quarto e as janelas estavam trancadas, sentei na cama respirando fundo e senti um pouco de curiosidade sobre o que se tratava o pen drive.
O que será que tem naquela coisa?
Andei de um lado para o outro pensando em uma forma de escapar, mas nada que viesse na minha cabeça fazia sentido, jamais sairia daquele inferno, então fui tomar um banho para esclarecer as ideias.
Espera... isso pode funcionar.
Saí do banheiro tropeçando nos pés e corri até o guarda roupas, minha avó sempre dizia que mulher tinha o poder de manipular os homens, tanto para o bem como para o mal, eu era uma mulher e não seria tão difícil fazer isso.
ACHEI!
Minha mãe era uma vaca do mal, mas naquele momento agradeci por ter deixado aquela coisa dentro das minhas roupas, ela queria que eu usasse quando perdesse a virgindade, uma lingerie preta.
Vesti ela, passei creme por todo o corpo, ajeitei o cabelo, passei um pouco de perfume e de batom nos lábios, me olhei no espelho, parecia a pomba gira, mas faria aquilo por questões de sobrevivência.
Seja o que Deus quiser!
__ EI, EI SEUS IDIOTAS! _gritei chamando atenção dos guardas roupas. __ O que você quer garota? _do outro lado da porta um deles respondeu. __ QUERO FALAR COM O LAY, DIGAM PARA AQUELE INFELIZ QUE QUERO DIZER UMAS VERDADES. __ Cala a boca menina. _bufei puxando o ar dos pulmões. __ SE NÃO CHAMAREM ELE, VOU FICAR GRITANDO ATÉ QUE ESTOUREM OS TÍMPANOS! _ouve um silêncio e alguém bufou, minutos depois a porta se abriu revelando o moreno de braços cruzados. __ O que foi dessa vez S/N? _ele suspirou desinteressado, então o puxei pela camisa selando nossos lábios.
