Capítulo 17

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Se for para morrer, que eu tenha uma morte rápida!

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Se for para morrer, que eu tenha uma morte rápida!

Essa seria a frase de alguém que estivesse prestes a morrer, mas não eu, nunca que daria esses gostinho da minha morte, pulei da ponte do rio Han, mas não significou que minha vida acabaria daquela maneira.

A correnteza me arrastou como uma boneca, mas como a mamãe aqui tinha dez anos de experiência em natação olímpica, sairia dali nadando.

CHUPA ESSA OTÁRIOS! Certo, parei.

Consegui despistar todo mundo e chegar na margem do rio intacta, me joguei no chão exausta, se livrar da morte não era nada fácil, por sorte eu estava bem distante para me acharem, mas por via das dúvidas, teria que correr.

Virei para sair quando uma figura estava parada bem na minha frente com o cenho franzido, certo que minha aparência estava péssima, mas não era pra tanto, me olhar daquele jeito.
__ O que faz aqui? _sua voz grave me assustou, então levantei rapidamente.
__ Eu… eu… eu…

Isso é hora pra gaguejar criatura?

__ Está muito frio e você resolve tomar banho no rio? _olhei para trás e na outra margem vi os homens do senhor Kim.
__ Preciso ir! _virei o rosto e caminhei antes que me vissem sem me importar com aquele frio horroroso.
__ Ei menina! _o rapaz segurou meu braço me parando. __ Está frio! _ele tirou seu casaco o colocando sobre meus ombros. __ Vem, vou te levar para se esquentar. _sorriu, mas fiquei imóvel, pois jamais falava com estranhos. __ Não se preocupe que não sou um serial killer, estava passeando com meu cachorro e te vi deitada aqui. _olhei para baixo e havia um lindo cãozinho ao seu lado.

Sou só eu, ou vocês também amam cãezinhos fofos?

Assenti seguindo o rapaz, mas sem deixar de olhar para trás, aqueles cretinos poderiam estar atrás de mim, melhor que achassem que morri afogada, eu precisava de um plano para acabar com aquela perseguição, porém uma pessoa poderia me ajudar, minha mãe.

Entrar no hospital não seria fácil, principalmente com todos os guardas que com certeza estavam montando guarda na porta do quarto, algo muito arriscado a se fazer, mas vindo de uma louca que tentou se matar duas vezes, aquilo era um passeio.

Me ajuda minha nossa senhora das desesperadas!
O rapaz que por acaso nem teve a educação de dizer seu nome caminhava tranquilamente com seu cãozinho pela rua, todos me encaravam feio, claro, eu estava toda molhada, meu cabelo devia está um horror, pior foi que caminhei olhando para os lados igual maluca.
__ Está fugindo de quê, ou de quem?
__ O quê? _o encarei confusa e ele se virou.
__ Parece assustada e tenho a ligeira impressão que pulou no rio para fugir. _arregalei os olhos.

AI MEU JESUS CRISTO! FERROU!

__ Por acaso é uma criminosa?
__ O QUÊ? Criminosa? Eu? _apontei para mim nervosa. __ Mas… eu… eu… mas que absurdo! _falei com falsa indignação. __ Isso é coisa que se diz? Eu criminosa? _dei uma risada nervosa.

Silence (Imagine Kai) 2ª Temporada.Onde histórias criam vida. Descubra agora