CAPÍTULO 31 - PROJETO 2.

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(capítulo baseado no passado)

RICHARD JACOBS

Havia acabado de colocar Sofia para dormir, estava exausto após um dia corrido, as férias de Sofia iriam acabar em poucos meses, ainda falta um bom tempo, mas será a primeira vez que me apresento como pai dela. Não é a mesma coisa, agora ela é minha menina oficialmente. Maria está me ignorando faz algumas semanas, e isso de uma certa forma acaba comigo. Eu me preocupo se ela está bem, e mesmo ela namorando o Caleb, eu ainda sinto algo por ela.
Vou para a sala e fico sentado no sofá assistindo algum programa na televisão, mas não consigo prestar atenção nele.
Maria me avisou que iria visitar o pai, e por isso não poderia cuidar de Sofia hoje. Claro que não foi um problema para mim, eu amo cuidar de minha filha. Eu me ofereci para levar ela na clínica, mas ela me disse que iria com Caleb, então não quis atrapalhar.
Já havia escurecido, mas nem tanto, olho para o relógio e vejo que ele marca 20:00.
Escuto um barulho vindo da cozinha, caminho até lá e vejo que meu celular estava tocando. Pego ele e vejo que o número é da Maria. Atendo rapidamente.

— Alô? — digo

— Richard? — ouço uma voz masculina

— Caleb?

— Sim, eu não queria te ligar, mas eu não sabia o que fazer. — ele diz rapidamente e nervoso

— A Maria está bem? O que aconteceu? — digo preocupado

— Eu não sei, nós fomos na clínica, e o pai dela estava morto — ele para de falar por um momento — Você poderia vir aqui? Eu realmente não sei o que fazer

Bob está morto? Maria sempre foi apegada com o pai, imagino o quão mal ela deve estar.

— Sem problemas, eu só vou ligar para a babá e chego aí em minutos.

— Muito obrigado Richard — ele desliga

Disco o número da babá, e fico feliz por ela estar livre para cuidar de Sofia. Vou para o quarto de minha filha, que dormia em sua cama das princesas.

— Amor — sussurro, para acordar ela devagar

Seus olhinhos abriram, e ela coçou os mesmos.

— Papai? Já está de manhã? — ela se senta na cama

— Não amor, mas eu vou precisar dar uma saída, a tia Val vai cuidar de você, tem problema?

— Não papai, eu adoro a titia Val — ela sorri — Onde você vai?

— Segredo — sorrio e beijo sua testa. 

Não pude dizer que iria ver a Duda, ou ela iria querer ir, e tenho certeza que Maria não está em condições para isso. Saio do quarto de Sofia ao ouvir a campainha tocar, tenho certeza que deve ser a Valéria. Caminho até a porta e abro a mesma.

— Que bom que chegou, preciso sair urgentemente.  — digo pegando as chaves do meu carro em cima da mesa. 

— Ela já jantou?

— Jantou sim, ela está acordada. Assista um filme com ela e depois coloque-a na cama. Obrigado, mais uma vez você está me salvando — vou até ela e beijo sua testa

Cinco Anos AtrásOnde histórias criam vida. Descubra agora