CAPÍTULO 34.

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Richard Jacobs

Parei o beijo ao ouvir a voz de Sofia e minha mãe na sala, desço com Duda pelas escadas largas, até que ela aperta minha mão.

— Eu ainda não contei para eles. — ela disse.

— Acredite, eles vão amar essa notícia. — beijo sua testa para passar segurança para ela.

Antes que fôssemos contar, puxei ela pelo braço.

- E a Carol?

- Ela vai ficar bem. - ela sorri para mim - A médica disse que ela acordou e que está respondendo os sinais mas ainda não consegue falar por conta dos remédios.

Concordei com a cabeça e sorri para minha noiva, eu sabia o quanto a sua amiga era importante para ela.

Terminamos de descer as escadas, quando Sofia nos viu correu para os braços da mãe e abraçou a mesma.
Beijei a testa da minha filha e abracei Duda pela cintura, sorri para minha mãe que nos olhava atentamente com um sorriso estampado no rosto.

— Posso saber qual o motivo de estar tudo escuro aqui? — minha mãe pergunta rindo.

— Mãe, pai, temos uma notícia... — sorrio.

— Ah meu Deus, mentira? — minha mãe adivinhou, sem nem eu ter falado nada. — Maria, você está grávida?

— Simmm!. — ela sorri.

— Eu vou ter outra netinha? — minha mãe abraça a Maria e meu pai veio até mim.

Seus braços me envolveram em um abraço aconchegante, nem me lembro quando tivemos esse momento... provavelmente quando eu era criança.

— Parabéns meu filho, pode contar comigo para tudo. — ele disse e se afastou novamente.

— Parabéns filho. — minha mãe vem até mim e me abraça também.

— Amo vocês. — digo ainda abraçado a minha mãe.

Minha mãe se afasta de mim e passa a mão pelo ventre ainda liso de minha noiva.

— Já está ficando tarde, vamos dormir né? — Maria disse para Sofia, que fez uma cara triste mas logo concordou.

Eu subi com Maria e Sofia até o quarto de minha filha, colocamos ela na pequena cama e eu beijei sua testa, sua mãe cobriu-a e eu acendi o abajur, já que minha pequena tem medo de escuro. Sai do quarto junto a Duda.

— Vamos preparar o jantar? Estou morta de fome. — ela sorri.

— Vamos, mas a Sofia não vai comer?

— Ela foi jantar com seus pais, deve estar cheia. — ela segura minha mão e desce as escadas comigo.

Meus pais estavam um colado no outro no sofá, dando pequenos beijos. Sorri ao ver a felicidade nos olhos dos dois e segui para a cozinha.

— Você acha que vamos ser assim? — Maria perguntou, cortando o silêncio enquanto eu pegava os ingredientes para a janta.

Cinco Anos AtrásOnde histórias criam vida. Descubra agora