RICHARD JACOBS
As meninas ainda estavam dormindo, ligo para Joyce e peço para ela vir fazer o almoço. Vou até o quarto onde dormiam Sofia e Duda.
- Bom dia. - digo acariciando os cabelos de ambas.
- Bom dia - Sofia diz coçando os olhos - Mamãe, acoida!
- Oi pessoal, bom dia - Maria diz.
- Vocês dormem muito
- Você não viu nada!
- Imagino, vamos lá em baixo, a Joyce já vai chegar.
- Quem é Joyce? - Sofia pergunta e segura minha mão.
- Digamos que é minha cozinheira.
- Ela cozinha bem?
- Suponho que sim, já que eu contratei ela - parei de andar - Vão descendo que eu vou tomar banho.
- Tá - as duas falaram junto.
Fui para o chuveiro, tomei um banho rápido e escovei meus dentes. Desço com meu cabelo ainda molhado e vejo Joyce servindo a comida para as minhas garotas.
- Nem me esperou - falei brincando e sentei na cadeira ao lado de Sofia.
- O cheiro está maravilhoso Joyce! - digo.
- Obrigada senhor. - ela se retira da nossa frente.
- Pode comer aqui com a gente se quiser.
- Obrigada - ela se senta na cadeira na frente da minha.
- Quer que eu sirva vocês? - ela pergunta.
- Não precisa Joyce.
Comemos e depois Joyce foi embora, deixando apenas minha família comigo.
Nadamos e assistimos filmes a tarde toda e quando deu 20:50 meu celular tocou.
- Alô?
- Senhor Jacobs?
- Quantas vezes já disse para não me chamar pelo sobrenome?
- Perdão, Richard.
- O que você quer Amanda?
- Estou interrompendo algo? Posso ligar amanhã se preferir.
- Não. Pode falar.
- Precisamos de você urgente aqui.
- O que aconteceu Amanda? - pergunto preocupado.
- Apenas venha. Estaremos te esperando na empresa de seu pai!
- Tudo bem.
Desliguei o telefone.
- O que aconteceu? - Duda me pergunta com Sofia no colo dormindo.
- Temos que voltar para casa.
- Por quê?
- Vamos. Arrume suas coisas, vamos sair daqui em 1 hora.
- Tá, pega a Sofia. - obedeci e peguei minha filha.
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Fui de carro até lá, demorou um pouco mas cheguei a tempo, e antes de ir para meu destino, deixei Maria e Sofia em sua casa.
- Tem certeza que vão ficar bem? - pergunto parado na frente da porta dela.
- Sim, não se preocupe.
Quando ela foi fechar a porta, eu coloco meu pé para a mesma não fechar.
- Deixe apenas eu fazer isso. - dou um passo para frente e selo nossas bocas com um beijo calmo.
- Richard, não. - ela protesta e se afasta.
- Isso não precisa significar nada, foi apenas para matar a saudade.
- Boa noite. - ela revira os olhos e fecha a porta.
[========]
- Seja bem-vindo. - diz Amanda.
- Então, vai me contar o que aconteceu?
- Vamos até meu escritório.
Sigo ela e me sento em uma das cadeiras que lá havia.
- Há anos a empresa de seu pai tem adquirido muita fortuna, tanto para você quanto para sua família. Mas nesse mês o gráfico caiu e provavelmente vamos falir com essa caída. - ela diz apontando para um gráfico ao seu lado.
- O quê? - falo em um tom alto
- Isso mesmo. É muito importante que gaste apenas o NECESSÁRIO. ESTÁ ENTENDENDO? - ela coloca o dedo na minha cara.
- Sim, entendi.
- Seu pai quer que você colabore com tudo. Então a partir de hoje você vai trabalhar aqui, entendido?
- Eu? Mas eu não entendo nada de negócios.
- Não quero saber, vai ter que aprender. Quero você aqui às 08:00 todos os dias. Pode ir agora.
- Isso é algum tipo de brincadeira?
- Você sabe que eu não brinco em trabalho.
Saio da empresa e entro em meu carro e vou para o hotel mais próximo.
- Um quarto por favor. - digo para a recepcionista entregando meu cartão.
- Quarto 89. Pegue o elevador, levaremos suas malas.
- Não tem mala nenhuma mas agradeço.
Subo no elevador, que parecia uma eternidade.
Entro em meu quarto e me jogo na cama, observo cada canto daquele lugar e dou de ombros, pelo menos tem um computador.
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Acordo e olho para meu relógio.
- Puta que pariu. 07:40.
Tomo um banho rápido e visto um terno básico que eu tinha mandado entregar no meu quarto.
Arrumo meu cabelo e saio voando para o escritório.- Está atrasado. - Amanda diz.
- Desculpa.
- Hoje você tem uma reunião com um dos negociadores mais importantes. Não faça nenhuma merda.
- Me diz porquê eu?
- Porque você é filho do seu pai. Dono dessa porra toda. Agora vá! - ela ordena.
- Tá. - reviro meus olhos.
Entro em uma sala com vários homens.
- Está atrasado. - um cara loiro me encarando diz.
- Estou aqui agora, não estou?
Uma coisa que aprendi é que não posso mostrar que sou fraco no assunto.
- Então. Todos nessa mesa sabemos que nossos negócios são um dos mais importantes. - ele se gaba.
Assenti.
- E hoje vamos falar com o filho do dono de várias empresas do mundo inteiro. Senhor Jacobs.
- Você é quem poderá ajudar nossa empresa ou arruína-lá. E espero que ajude ou será pior para você. - ele entrelaça os dedos um no outro - Então, devemos vender ou comprar?
Não sabia merda nenhuma do que ele estava falando, então falei qualquer coisa.
- Vender!
- Por quê? - ele me pergunta com uma sobrancelha levantada.
- Está duvidando da minha capacidade?
Ele fica quieto e então diz:
- Confiaremos em você.
E antes dele sair da sala ele se vira apenas para mim.
- É bom não estragar tudo, tem vários funcionários que precisam do emprego.
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Cinco Anos Atrás
RomantizmO Colegial sempre foi baseado em experiências, festas e claro, o primeiro amor. Com Maria e Richard não foi diferente. Um amor que você só sente uma ou duas vezes na vida, se tiver sorte. Mas o quê fazer quando se está com medo, com 15 anos e grávid...