RICHARD JACOBS
Depois de ir para casa de Duda, acabei dormindo lá. Acordei com ela me olhando e fazendo carinho em meus cabelos.
— Bom dia — a voz dela era rouca por causa do sono.
Respondo com um sorriso simpático e sento na cama.
— Aonde vai? — ela me pergunta quando me vê levantar.
— Banheiro, quer vir junto? — dou uma risada
— Não, vou fazer o café — ela diz se retirando do quarto.
Enquanto tomava banho não tirava aquele cara da minha cabeça, sei que não devo ficar pensando nisso, mas não aguento, meu ciúmes pela Duda é gigantesco.
Balanço minha cabeça para dispensar os pensamentos que ali se formaram.
Saindo do banho coloquei a mesma roupa que eu estava ontem, porque não havia pegado roupa e nem comprado.— Que cheiro gostoso — digo me aproximando da cozinha.
Ela dá um sorriso.
— Está com fome?
— Muita. Cadê a Sofia? — pergunto olhando todos os cantos da casa a procura dela.
— Escola — ela fica quieta e me encara por um tempo.
— O que foi?
— Eu queria te mostrar uma coisa — ela me entrega um folha.
Nessa tal folha havia um desenho, provavelmente de uma criança, era uma mulher morena e um homem ao lado dando a mão para uma criança pequena, e em cima da foto estava escrito "Mamãe, Papai, e eu". Com letra de criança. Observo aquilo e fico sem palavras.
— Ela sabe?
— Não, mas ela sente falta do pai, Richard. — ela volta sua atenção para as panelas.
— Eu tenho culpa?
— Eu nem sei mais — ela abaixou a cabeça e vi uma pequena lágrima descer.
— Vem cá — me aproximei dela e a abracei — Vai ficar tudo bem!
Comemos e depois ficamos no sofá deitados e assistindo filmes de ação.
De repente escuto o telefone de Duda tocar.— Alô? — ela atende e levanta, se retirando do sofá.
Fico observando, tentando adivinhar com quem ela está falando.
— Sério? Eu iria adorar, Caleb!
Franzo minha testa e a observo.
— Hoje? Tá, tchau. — ela se aproxima de mim após ter desligado o celular.
— O que ele queria? — pergunto.
— Me convidar para sair — ela responde com um sorriso e se senta ao meu lado.
— E suponho que você aceitou né?!
— Claro. Ele me convidou para ir ao parque de diversão de quando éramos crianças, quer ir com a gente?
— Não quero atrapalhar o casal — desvio meu olhar dela.
— Richard, você pode parar de ser infantil? Ele é só meu amigo — ela diz me dando um selinho, que se aprofundou em um beijo quente e gostoso.
Enquanto ela me beijava eu segurava sua cintura e minha outra mão ia a sua nuca. Por eu estar deitado ela acabou deitando em cima de mim, fazendo eu pegar em sua bunda e apertar como se nunca mais quisesse soltar. Vou subindo minha mão até sua blusa e subo ela pelos seus braços, deixando-a apenas de sutiã. Duda não parava de me beijar, até que ela tirou minha camiseta, puxei ela para cima de mim, fazendo eu ficar sentado no sofá come ela em meu colo.
— Richard — ela geme meu nome enquanto a beijo.
Não respondo e continuo a beijar.
— Richard, temos que parar — ela diz, mas novamente à ignoro.
Não dou atenção para suas palavras, porque sei que ela quer isso tanto quanto eu.
— Shiiu. — coloco a mão em sua boca.
Continuo a acariciar cada parte de seu corpo, deitei ela no sofá e fiquei por cima dela e comecei a beijar seu pescoço, abaixando até chegar em seu peito e sua barriga, fazendo ela se contorcer.
— Chegamos. — escuto a voz da Sofia
— Puta merda. — sussurro saindo de cima dela.
Vejo Duda toda vermelha com a blusa em frente dos seios para cobri-los, apesar de estar de sutiã.
Pego minha blusa e visto-a.
— Não era para você chegar só 16:00, Sofia? — Duda pergunta mais vermelha que um pimentão.
— As crianças saíram mais cedo hoje — Carol respondeu com um sorriso malicioso — Podemos voltar mais tarde se quiserem.
— Engraçadinha — Duda amarra seu cabelo em um coque e vai em direção delas.
— Eu tenho que ir. — me despeço com um beijo na bochecha de Duda — Tchau minha princesa — beijo a testa de Sofia.
— Tchau Richaid. — ela acena.
Saio da casa de Maria sorrindo pelo acontecido, não consigo tirá-la da minha cabeça.
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Cinco Anos Atrás
RomansaO Colegial sempre foi baseado em experiências, festas e claro, o primeiro amor. Com Maria e Richard não foi diferente. Um amor que você só sente uma ou duas vezes na vida, se tiver sorte. Mas o quê fazer quando se está com medo, com 15 anos e grávid...